Republicanos retiram projeto de Trump contra 'Obamacare'
WASHINGTON, 24 MAR (ANSA) - Sem conseguir o apoio necessário, o Partido Republicano retirou nesta sexta-feira (24) o projeto de lei da reforma do sistema de saúde proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que substituiria o "Obamacare".
O texto devia ter sido votado na última quinta (24), mas a falta de consenso entre os conservadores fez com que a sessão fosse adiada em um dia, tempo no qual o governo pretendia reunir os números necessários para sua aprovação.
Após a prorrogação no prazo, Trump subiu o tom contra seus correligionários e ameaçou até manter a reforma do democrata Barack Obama caso seu projeto não fosse votado, porém a tática não deu resultado: os mais conservadores entre os republicanos consideravam o texto muito parecido com o Obamacare, enquanto os moderados o achavam excessivamente duro.
Nesta sexta, segundo fontes citadas pela "CNN", a própria Casa Branca pediu para o Partido Republicano, que tem maioria no Congresso, retirar o projeto da pauta parlamentar, em uma dura derrota para o magnata neste início de mandato. "Trump está convencido de ter feito todo o possível, mas não se pode obrigar as pessoas a votarem", comentou o porta-voz do governo, Sean Spicer, ainda antes da lei ser engavetada.
O "Obamacare" obriga todos os norte-americanos a contratarem um seguro saúde, mas distribui subsídios para ajudar a população.
Já o plano de Trump, apelidado de "Trumpcare", derrubava essa obrigatoriedade e livrava as grandes empresas da necessidade de garantirem planos de saúde a seus funcionários.
Além disso, no projeto de Obama, seguradoras podem cobrar de idosos até três vezes mais que de jovens, enquanto no do republicano esse número subiria para cinco. O "Trumpcare" também reduzia a expansão do programa "Medicaid", serviço público para quem está fora do mercado privado, sob a justificativa de diminuir as despesas do governo.
Contudo, os dois programas mantinham o princípio da cobertura universal e impediam seguradoras de recusarem pacientes com condições médicas pré-existentes. "Agora vamos em frente com o corte de impostos. Quando o Obamacare explodir, talvez os democratas abram para um acordo", disse Trump aos jornais "The Washington Post" e "The New York Times". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O texto devia ter sido votado na última quinta (24), mas a falta de consenso entre os conservadores fez com que a sessão fosse adiada em um dia, tempo no qual o governo pretendia reunir os números necessários para sua aprovação.
Após a prorrogação no prazo, Trump subiu o tom contra seus correligionários e ameaçou até manter a reforma do democrata Barack Obama caso seu projeto não fosse votado, porém a tática não deu resultado: os mais conservadores entre os republicanos consideravam o texto muito parecido com o Obamacare, enquanto os moderados o achavam excessivamente duro.
Nesta sexta, segundo fontes citadas pela "CNN", a própria Casa Branca pediu para o Partido Republicano, que tem maioria no Congresso, retirar o projeto da pauta parlamentar, em uma dura derrota para o magnata neste início de mandato. "Trump está convencido de ter feito todo o possível, mas não se pode obrigar as pessoas a votarem", comentou o porta-voz do governo, Sean Spicer, ainda antes da lei ser engavetada.
O "Obamacare" obriga todos os norte-americanos a contratarem um seguro saúde, mas distribui subsídios para ajudar a população.
Já o plano de Trump, apelidado de "Trumpcare", derrubava essa obrigatoriedade e livrava as grandes empresas da necessidade de garantirem planos de saúde a seus funcionários.
Além disso, no projeto de Obama, seguradoras podem cobrar de idosos até três vezes mais que de jovens, enquanto no do republicano esse número subiria para cinco. O "Trumpcare" também reduzia a expansão do programa "Medicaid", serviço público para quem está fora do mercado privado, sob a justificativa de diminuir as despesas do governo.
Contudo, os dois programas mantinham o princípio da cobertura universal e impediam seguradoras de recusarem pacientes com condições médicas pré-existentes. "Agora vamos em frente com o corte de impostos. Quando o Obamacare explodir, talvez os democratas abram para um acordo", disse Trump aos jornais "The Washington Post" e "The New York Times". (ANSA)
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