Candidata apoiada pela China vence eleição em Hong Kong
PEQUIM, 26 MAR (ANSA) - Pouco mais de dois anos após as manifestações por democracia em Hong Kong, a candidata Carrie Lam, apoiada por Pequim, foi eleita neste domingo (26) como nova chefe-executiva do governo do território autônomo.
A candidata recebeu os votos de 777 dos 1.163 "grandes eleitores" responsáveis por escolher a principal figura institucional da ex-colônia britânica. Lam substituirá Leung Chun-ying, de quem era vice, e se tornará, em julho, a primeira mulher a ocupar o cargo.
Aos 59 anos, ela derrotou o ex-secretário financeiro de Hong Kong John Tsang (365 votos), que gozava de amplo apoio popular e entre os 320 "grandes eleitores" originários dos movimentos pró-democracia, e o ex-magistrado Woo Kwok-hing (21) - o colégio eleitoral que escolhe o chefe-executivo é formado por membros do Parlamento e representantes de diversos setores da sociedade.
Durante a manhã, antes do anúncio do resultado, houve confrontos com a polícia em protestos que pediam a introdução do sufrágio universal no território autônomo, causa que já havia levado milhares de pessoas às ruas no fim de 2014.
"Hong Kong, nossa casa, é afetada por uma séria divisão e acumulou muita frustração. Minha prioridade será sanar as lacunas e unir a sociedade", declarou Lam em seu primeiro pronunciamento após a eleição. Sua posse será no dia 1º de julho, justamente no aniversário de 20 anos da passagem de Hong Kong do Reino Unido para a China. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A candidata recebeu os votos de 777 dos 1.163 "grandes eleitores" responsáveis por escolher a principal figura institucional da ex-colônia britânica. Lam substituirá Leung Chun-ying, de quem era vice, e se tornará, em julho, a primeira mulher a ocupar o cargo.
Aos 59 anos, ela derrotou o ex-secretário financeiro de Hong Kong John Tsang (365 votos), que gozava de amplo apoio popular e entre os 320 "grandes eleitores" originários dos movimentos pró-democracia, e o ex-magistrado Woo Kwok-hing (21) - o colégio eleitoral que escolhe o chefe-executivo é formado por membros do Parlamento e representantes de diversos setores da sociedade.
Durante a manhã, antes do anúncio do resultado, houve confrontos com a polícia em protestos que pediam a introdução do sufrágio universal no território autônomo, causa que já havia levado milhares de pessoas às ruas no fim de 2014.
"Hong Kong, nossa casa, é afetada por uma séria divisão e acumulou muita frustração. Minha prioridade será sanar as lacunas e unir a sociedade", declarou Lam em seu primeiro pronunciamento após a eleição. Sua posse será no dia 1º de julho, justamente no aniversário de 20 anos da passagem de Hong Kong do Reino Unido para a China. (ANSA)
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