Premier italiano comemora resultados da 'Declaração de Roma'
ROMA, 26 MAR (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, celebrou neste domingo (26) os resultados da "Declaração de Roma", que reconhece a necessidade de implantar "diversos níveis de integração" na União Europeia.
O documento foi assinado no último sábado (25), durante as celebrações pelos 60 anos dos Tratados de Roma, que fundaram o bloco, mas esperava-se um compromisso mais claro dos 27 Estados-membros (à exceção do Reino Unido) com a ideia de uma UE a "diferentes velocidades".
No entanto, essa ideia encontrou bastante resistência em nações do leste, principalmente a Polônia, que temiam que os países mais ricos diminuíssem suas contribuições para Bruxelas. Isso fez com que o texto final ficasse mais brando.
"A declaração é clara ao reconhecer a necessidade de prever diversos níveis de ambição na integração. O dogma da 'união cada vez mais estreita' não pode ser mais um álibi para alguém ficar parado", escreveu Gentiloni em sua página no Facebook.
Reconhecendo que a Declaração de Roma não altera os tratados europeus, o primeiro-ministro acrescentou que o documento é tudo, menos "banal". "Foi assinado por todos os Estados, é exigente em muitos dos desafios que temos pela frente", disse.
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O documento foi assinado no último sábado (25), durante as celebrações pelos 60 anos dos Tratados de Roma, que fundaram o bloco, mas esperava-se um compromisso mais claro dos 27 Estados-membros (à exceção do Reino Unido) com a ideia de uma UE a "diferentes velocidades".
No entanto, essa ideia encontrou bastante resistência em nações do leste, principalmente a Polônia, que temiam que os países mais ricos diminuíssem suas contribuições para Bruxelas. Isso fez com que o texto final ficasse mais brando.
"A declaração é clara ao reconhecer a necessidade de prever diversos níveis de ambição na integração. O dogma da 'união cada vez mais estreita' não pode ser mais um álibi para alguém ficar parado", escreveu Gentiloni em sua página no Facebook.
Reconhecendo que a Declaração de Roma não altera os tratados europeus, o primeiro-ministro acrescentou que o documento é tudo, menos "banal". "Foi assinado por todos os Estados, é exigente em muitos dos desafios que temos pela frente", disse.
(ANSA)
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