Itália proporá ao G7 imposto sobre economia digital
ROMA, 27 MAR (ANSA) - A Itália proporá aos outros países do G7 uma discussão específica sobre a taxação da chamada economia digital para se encontrar um "caminho comum" no tratamento fiscal dos gigantes da internet, como Google, Amazon e Airbnb.
A ideia será debatida na próxima cúpula dos ministros das Finanças do G7, dos dias 11 a 13 de maio, em Bari, no sul da Itália. Além da anfitriã, o grupo inclui Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido e União Europeia.
Segundo fontes ouvidas pela ANSA, Berlim e Paris estariam prontas para apoiar um novo imposto sobre as multinacionais da web. Contudo, o tema é bastante delicado devido à dificuldade de envolver diversos países contemporaneamente e evitar desequilíbrios prejudiciais para um único Estado.
Além disso, a própria economia digital é bastante heterogênea, com empresas que muitas vezes possuem pouca coisa em comum. "Nem toda a economia digital é igual, até para fins de taxação. É preciso dissecar o problema e analisá-lo setor por setor", explica a diretora da Agência de Entradas da Itália, Rossella Orlandi.
Nos últimos anos, em pelo menos duas ocasiões o Partido Democrático (PD), legenda de centro-esquerda do premier da Itália, Paolo Gentiloni, tentou aprovar taxas sobre companhias de internet.
Na primeira delas, em 2013, deputados do PD propuseram que qualquer empresa que vendesse espaços publicitários divulgados em solo italiano, inclusive na web, pagasse Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
Na segunda, parlamentares tentaram introduzir uma taxa automática de 21% sobre o aluguel por curto período de imóveis de pessoas físicas ou situados fora do sistema hoteleiro, cujo principal alvo era o site Airbnb. As duas propostas não foram aprovadas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A ideia será debatida na próxima cúpula dos ministros das Finanças do G7, dos dias 11 a 13 de maio, em Bari, no sul da Itália. Além da anfitriã, o grupo inclui Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido e União Europeia.
Segundo fontes ouvidas pela ANSA, Berlim e Paris estariam prontas para apoiar um novo imposto sobre as multinacionais da web. Contudo, o tema é bastante delicado devido à dificuldade de envolver diversos países contemporaneamente e evitar desequilíbrios prejudiciais para um único Estado.
Além disso, a própria economia digital é bastante heterogênea, com empresas que muitas vezes possuem pouca coisa em comum. "Nem toda a economia digital é igual, até para fins de taxação. É preciso dissecar o problema e analisá-lo setor por setor", explica a diretora da Agência de Entradas da Itália, Rossella Orlandi.
Nos últimos anos, em pelo menos duas ocasiões o Partido Democrático (PD), legenda de centro-esquerda do premier da Itália, Paolo Gentiloni, tentou aprovar taxas sobre companhias de internet.
Na primeira delas, em 2013, deputados do PD propuseram que qualquer empresa que vendesse espaços publicitários divulgados em solo italiano, inclusive na web, pagasse Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
Na segunda, parlamentares tentaram introduzir uma taxa automática de 21% sobre o aluguel por curto período de imóveis de pessoas físicas ou situados fora do sistema hoteleiro, cujo principal alvo era o site Airbnb. As duas propostas não foram aprovadas. (ANSA)
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