'Chacal' é condenado à prisão perpétua por atentado em Paris
PARIS, 28 MAR (ANSA) - O venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, mais conhecido como "Carlos, o Chacal", foi condenado nesta terça-feira (28) à prisão perpétua pelo atentado contra a loja Drugstore Publicis, em Paris, que deixou duas pessoas mortas e 34 feridas em 1974.
Tido como o terrorista mais temido dos anos 1970, Carlos já cumpre duas penas de prisão perpétua, a mais severa do direito francês, pelo assassinato de três homens em 1975, também em Paris, e por quatro ataques com bomba que fizeram 11 vítimas entre 1982 e 1983, na capital, em Marselha e em dois trens.
Hoje com 67 anos, o venezuelano está preso desde agosto de 1994, quando foi capturado no Sudão. Os advogados do "Chacal" denunciaram em diversas ocasiões irregularidades no processo, como a ausência de júri popular e de diversas testemunhas, e o chamaram de "absurdo" por acontecer mais de 40 anos após os fatos.
O atentado ocorreu em setembro de 1974, quando Carlos jogou uma granada dentro da Drugstore Publicis, na alameda Saint-Germain, para pressionar a França a soltar um membro da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP) preso poucos meses antes. O ataque também estaria ligado ao sequestro de cidadãos franceses na embaixada do país em Haia, na Holanda, por um braço armado da FPLP.
Carlos ganhou o apelido de "Chacal" após policiais terem encontrado em um quarto ocupado por ele uma cópia do livro "O dia do Chacal", do britânico Frederick Forsyth. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Tido como o terrorista mais temido dos anos 1970, Carlos já cumpre duas penas de prisão perpétua, a mais severa do direito francês, pelo assassinato de três homens em 1975, também em Paris, e por quatro ataques com bomba que fizeram 11 vítimas entre 1982 e 1983, na capital, em Marselha e em dois trens.
Hoje com 67 anos, o venezuelano está preso desde agosto de 1994, quando foi capturado no Sudão. Os advogados do "Chacal" denunciaram em diversas ocasiões irregularidades no processo, como a ausência de júri popular e de diversas testemunhas, e o chamaram de "absurdo" por acontecer mais de 40 anos após os fatos.
O atentado ocorreu em setembro de 1974, quando Carlos jogou uma granada dentro da Drugstore Publicis, na alameda Saint-Germain, para pressionar a França a soltar um membro da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP) preso poucos meses antes. O ataque também estaria ligado ao sequestro de cidadãos franceses na embaixada do país em Haia, na Holanda, por um braço armado da FPLP.
Carlos ganhou o apelido de "Chacal" após policiais terem encontrado em um quarto ocupado por ele uma cópia do livro "O dia do Chacal", do britânico Frederick Forsyth. (ANSA)
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