Papa diz que jovens imigrantes são novos orfãos da sociedade
CIDADE DO VATICANO, 30 MAR (ANSA) - O papa Francisco relembrou nesta quinta-feira, dia 30, a condição dos imigrantes menores de idade que chegam à Itália e a outros países da Europa desacompanhados e pediu o apoio da comunidade religiosa a estes "meio-órfãos".
Durante encontro com padres somascos, ordem católica masculina que realiza atos de caridade principalmente a órfãos, o Pontífice pediu aos religiosos considerarem estes imigrantes e requerentes de refúgio como os órfãos que estão acostumados a acolher. "Falando de órfão, existem os novos 'meio-órfãos', aqueles imigrantes, garotos, crianças, que vêm sozinhos para as nossas terras e precisam encontrar paternidade e maternidade. Queria ressaltar isso: nos botes, tantos vem sozinhos e precisam disso", afirmou Francisco. O Papa explicou que acolher e dar uma "segunda paternidade" a essas crianças e jovens deve ser "um dever" e obrigação dos somascos e de outras ordens religiosas além da sociedade e dos governos dos países que os recebem. A fala do líder da Igreja católica veio apenas um dia depois da Itália ter transformado em lei o decreto que prevê que os menores de idade que chegam ao país desacompanhados e sem uma família já na Itália não possam ser deportados e que lhes sejam dados os mesmos direitos e benefícios dos jovens nascidos na União Europeia, seus novos conterrâneos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Durante encontro com padres somascos, ordem católica masculina que realiza atos de caridade principalmente a órfãos, o Pontífice pediu aos religiosos considerarem estes imigrantes e requerentes de refúgio como os órfãos que estão acostumados a acolher. "Falando de órfão, existem os novos 'meio-órfãos', aqueles imigrantes, garotos, crianças, que vêm sozinhos para as nossas terras e precisam encontrar paternidade e maternidade. Queria ressaltar isso: nos botes, tantos vem sozinhos e precisam disso", afirmou Francisco. O Papa explicou que acolher e dar uma "segunda paternidade" a essas crianças e jovens deve ser "um dever" e obrigação dos somascos e de outras ordens religiosas além da sociedade e dos governos dos países que os recebem. A fala do líder da Igreja católica veio apenas um dia depois da Itália ter transformado em lei o decreto que prevê que os menores de idade que chegam ao país desacompanhados e sem uma família já na Itália não possam ser deportados e que lhes sejam dados os mesmos direitos e benefícios dos jovens nascidos na União Europeia, seus novos conterrâneos. (ANSA)
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