Novo inquérito pode complicar Berlusconi em 'caso Ruby'
MILÃO, 31 MAR (ANSA) - A Procuradoria da República em Milão concluiu na última quinta-feira (30) uma nova corrente da investigação "Ruby ter", que tem o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi como réu por corrupção em atos judiciários e falso testemunho.
No processo, o ex-premier é acusado de ter gastado 10 milhões de euros entre 2010 e 2014 para manter 21 mulheres em silêncio, incluindo a brasileira Iris Berardi, no julgamento do caso "Ruby", no qual ele foi absolvido dos crimes de prostituição de menores e abuso de poder.
Contudo, após a conclusão do inquérito, os procuradores descobriram que Berlusconi continuou desembolsando, até outubro de 2016, vultosas quantias a garotas que participavam das festas em suas mansões, o chamado "bunga-bunga", no tempo em que era primeiro-ministro.
A Procuradoria da República apurou que uma das mulheres, Aris Espinosa, teria recebido 105 mil euros e a "disponibilidade de um apartamento" em Milão para dizer que as noitadas de Berlusconi eram "jantares elegantes".
Pelo mesmo motivo, Giovanna Rigato teria se beneficiado de 132,6 mil euros, e Elisa Toti, de 155,8 mil, além de ter obtido duas garantias bancárias de valor total de 450 mil euros. Essa nova investigação deve ser anexada ao processo "Ruby ter", cuja primeira audiência está marcada para 5 de abril.
Berlusconi já cumpriu pena de um ano de realização de serviços sociais por uma condenação por fraude fiscal dada em 2013 e que levou à cassação de seu mandato de senador, tornando-o inelegível até 2019.
Além disso, foi condenado em primeiro grau a três anos de reclusão por compra e venda de apoio no Parlamento, porém ainda cabe recurso. O ex-primeiro-ministro também é parte civil em um processo que apura uma tentativa de extorsão contra ele.
Segundo denúncia do próprio Berlusconi, uma das garotas que frequentava suas mansões pediu 1 milhão de euros para não comprometê-lo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No processo, o ex-premier é acusado de ter gastado 10 milhões de euros entre 2010 e 2014 para manter 21 mulheres em silêncio, incluindo a brasileira Iris Berardi, no julgamento do caso "Ruby", no qual ele foi absolvido dos crimes de prostituição de menores e abuso de poder.
Contudo, após a conclusão do inquérito, os procuradores descobriram que Berlusconi continuou desembolsando, até outubro de 2016, vultosas quantias a garotas que participavam das festas em suas mansões, o chamado "bunga-bunga", no tempo em que era primeiro-ministro.
A Procuradoria da República apurou que uma das mulheres, Aris Espinosa, teria recebido 105 mil euros e a "disponibilidade de um apartamento" em Milão para dizer que as noitadas de Berlusconi eram "jantares elegantes".
Pelo mesmo motivo, Giovanna Rigato teria se beneficiado de 132,6 mil euros, e Elisa Toti, de 155,8 mil, além de ter obtido duas garantias bancárias de valor total de 450 mil euros. Essa nova investigação deve ser anexada ao processo "Ruby ter", cuja primeira audiência está marcada para 5 de abril.
Berlusconi já cumpriu pena de um ano de realização de serviços sociais por uma condenação por fraude fiscal dada em 2013 e que levou à cassação de seu mandato de senador, tornando-o inelegível até 2019.
Além disso, foi condenado em primeiro grau a três anos de reclusão por compra e venda de apoio no Parlamento, porém ainda cabe recurso. O ex-primeiro-ministro também é parte civil em um processo que apura uma tentativa de extorsão contra ele.
Segundo denúncia do próprio Berlusconi, uma das garotas que frequentava suas mansões pediu 1 milhão de euros para não comprometê-lo. (ANSA)
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