Terremoto no Chile pode ser parte de um 'enxame sísmico'
SÃO PAULO, 25 ABR (ANSA) - O forte terremoto que atingiu a região de Valparaíso, no Chile, nesta segunda-feira (25) pode ter sido fruto do que os especialistas chamam de "enxame sísmico", um fenômeno que, diferentemente de um abalo sísmico "normal" não tem um grande tremor e uma sequência de réplicas.
O enxame é quando há uma sequência de tremores, de intensidades e profundidades similares, mas sem ter um "terremoto principal".
Apesar de haver divergências entre os sismólogos chilenos sobre o fenômeno, a região de Valparaíso vem sofrendo com mais de 100 tremores desde o último sábado (22), com um de 5,9 graus na escala Richter naquele mesmo dia e o de ontem, que chegou a atingir 6,9 graus segundo o centro sismólogo da Universidade do Chile.
Em entrevista ao jornal "Publimetro", a engenheira sísmica da Universidade de Santiago, Paulina González, destacou que para ser considerado um "enxame sísmico" os tremores precisam seguir por "uma ou duas semanas ao menos".
Como neste caso a sequência vem ocorrendo desde o sábado, ela ainda considera que o que ocorreu ontem foi uma réplica do tremor de 5,9 graus. Mas, González disse que os especialistas estão acompanhando com atenção a situação em Valparaíso.
Isso porque a área é conhecida por sofrer com muitos terremotos, já que fica próxima à Placa de Nazca - que constantemente colide com a Placa Continental, também conhecida como a Placa Sul-Americana. Esse atrito entre as duas placas é a responsável por causar tantos tremores no local.
No entanto, apesar do alto grau dos tremores, nenhum dano grave ou vítimas foram registradas desde o início da série de terremotos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O enxame é quando há uma sequência de tremores, de intensidades e profundidades similares, mas sem ter um "terremoto principal".
Apesar de haver divergências entre os sismólogos chilenos sobre o fenômeno, a região de Valparaíso vem sofrendo com mais de 100 tremores desde o último sábado (22), com um de 5,9 graus na escala Richter naquele mesmo dia e o de ontem, que chegou a atingir 6,9 graus segundo o centro sismólogo da Universidade do Chile.
Em entrevista ao jornal "Publimetro", a engenheira sísmica da Universidade de Santiago, Paulina González, destacou que para ser considerado um "enxame sísmico" os tremores precisam seguir por "uma ou duas semanas ao menos".
Como neste caso a sequência vem ocorrendo desde o sábado, ela ainda considera que o que ocorreu ontem foi uma réplica do tremor de 5,9 graus. Mas, González disse que os especialistas estão acompanhando com atenção a situação em Valparaíso.
Isso porque a área é conhecida por sofrer com muitos terremotos, já que fica próxima à Placa de Nazca - que constantemente colide com a Placa Continental, também conhecida como a Placa Sul-Americana. Esse atrito entre as duas placas é a responsável por causar tantos tremores no local.
No entanto, apesar do alto grau dos tremores, nenhum dano grave ou vítimas foram registradas desde o início da série de terremotos. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.