Ataque contra ônibus de cristãos mata mais de 20 no Egito
CAIRO E ROMA, 26 MAI (ANSA) - Um ataque a um ônibus que transportava cristãos coptas para o monastério de Anba Samuel, em Minya, no sul do Egito, deixou dezenas de mortos nesta sexta-feira (26).
Enquanto as autoridades egípcias falam em 23 mortos e 25 feridos, o ex-porta-voz da Igreja Ortodoxa Copta, Anaba Ermya, informa que há 35 mortos - incluindo várias crianças.
O atentado, de acordo com a emissora "Al Arabiya", foi cometido por um grupo de homens armados com metralhadoras, que abriram fogo contra o veículo. Testemunhas informaram que enquanto extremistas bloquearam a rua, outros abriram fogo contra o ônibus e um ficou filmando toda a ação.
Nenhum grupo reivindicou o ataque, mas a minoria cristã copta é duramente perseguida por grupos terroristas como o Estado Islâmico. Desde o início do ano, os coptas são alvos de atos terroristas e, no mais grave deles, duas igrejas foram atacadas com kamikazes no Domingo de Ramos, matando mais de 40 pessoas.
Por conta do atentado, o presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sisi, declarou estado de emergência em todo o país e convocou uma reunião com líderes da Segurança e das Forças Armadas no país.
O imã Ahmad al-Tayyib, chefe da Universidade de Al-Azhar, o mais prestigioso centro de estudos teológicos do Islã, afirmou que o novo ataque contra os coptas "é inaceitável" e que "todo muçulmano e todo cristão" condena esse tipo de ação. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Enquanto as autoridades egípcias falam em 23 mortos e 25 feridos, o ex-porta-voz da Igreja Ortodoxa Copta, Anaba Ermya, informa que há 35 mortos - incluindo várias crianças.
O atentado, de acordo com a emissora "Al Arabiya", foi cometido por um grupo de homens armados com metralhadoras, que abriram fogo contra o veículo. Testemunhas informaram que enquanto extremistas bloquearam a rua, outros abriram fogo contra o ônibus e um ficou filmando toda a ação.
Nenhum grupo reivindicou o ataque, mas a minoria cristã copta é duramente perseguida por grupos terroristas como o Estado Islâmico. Desde o início do ano, os coptas são alvos de atos terroristas e, no mais grave deles, duas igrejas foram atacadas com kamikazes no Domingo de Ramos, matando mais de 40 pessoas.
Por conta do atentado, o presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sisi, declarou estado de emergência em todo o país e convocou uma reunião com líderes da Segurança e das Forças Armadas no país.
O imã Ahmad al-Tayyib, chefe da Universidade de Al-Azhar, o mais prestigioso centro de estudos teológicos do Islã, afirmou que o novo ataque contra os coptas "é inaceitável" e que "todo muçulmano e todo cristão" condena esse tipo de ação. (ANSA)
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