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G7 ameaça tomar mais medidas contra Moscou e Pyongyang

27/05/2017 11h43

TAORMINA, 27 MAI (ANSA) - Os líderes do G7 reunidos em Taormina, na Itália, concordaram em adotar mais "ações" contra a Rússia e a Coreia do Norte casos os países coloquem em risco a estabilidade da Europa e da Ásia. Na declaração final da cúpula do G7 apresentada neste sábado (27), Itália, Reino Unido, França, Japão, Estados Unidos, Alemanha e Canadá disseram que "mais ações", sem especificar quais, serão tomadas contra Moscou caso o governo de Vladimir Putin viole os acordos de Minsk em relação à Ucrânia. O G7 reafirmou que considera "ilegal" a anexação da Crimeia pela Rússia e que está disposto a colocar em vigor "mais medidas restritivas" contra Moscou. "A duração das sanções em vigor está claramente relacionada à completa aplicação da parte da Rússia de seus compromissos nos acordos de Minsk e no respeito à soberania da Ucrânia", disse o G7. Havia uma incerteza sobre a posição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à Rússia devido aos escândalos de seu governo e as investigações de possível interferência de Moscou nas eleições presidenciais à Casa Branca em 2016. Além disso, o gabinete do republicano teria prometido a Putin afrouxar as sanções internacionais. No entanto, fontes do G7 disseram que não foram discutidas as sanções em vigor, apenas a possibilidade de "novas ações" contra a Rússia. Nesse ponto, todos os países do grupo concordaram em aplicar medidas adicionais, se necessário. Sobre a Coreia do Norte, o G7 foi claro em falar de "outras sanções" se Pyongyang continuar seus testes nucleares e de mísseis, além das ameaças de iniciar uma guerra contra os EUA. "A Coreia do Norte, uma prioridade na agenda internacional, coloca uma séria ameaça à paz e à estabilidade internacional.   

Condenando com força os testes e o lançamento de mísseis, estamos prontos a tomar medidas contra Pyongyang", disse o comunicado final do G7. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, elogiou o texto e comentou que o G7 mostrou uma "posição clara" para a Coreia do Norte. (ANSA)
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