Merkel insinua que UE não pode confiar em Trump
BERLIM, 29 MAI (ANSA) - Após a cúpula do G7 em Taormina, no sul da Itália, que terminou sem acordo sobre a questão climática, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, insinuou que a União Europeia não pode mais confiar nos Estados Unidos.
Durante um comício na Baviera, no último domingo (28), a líder fez críticas veladas a Washington, que se recusara a se comprometer com o combate às mudanças climáticas durante a reunião do G7, realizada nos dois dias anteriores.
"Os tempos nos quais podíamos confiar plenamente nos outros acabaram, isso eu entendi nos últimos dias. Nós europeus devemos colocar nosso destino em nossas mãos", declarou Merkel, sem citar nominalmente os EUA ou seu presidente, Donald Trump.
Além disso, a alemã fez um apelo para os países da União Europeia "se unirem" contra as novas "políticas de divergência" com os Estados Unidos e contra o "Brexit", processo de separação do Reino Unido do bloco.
No G7, os países não conseguiram chegar a um acordo sobre clima por causa da oposição de Trump. Ainda durante a reunião, Merkel chegou a dizer que se havia criado uma situação de "seis contra um".
Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e até o Reino Unido queriam que o republicano prometesse manter o Acordo de Paris, que obriga as nações signatárias a agirem para limitar o aumento da temperatura média do planeta a 2ºC em relação aos níveis pré-industriais.
Trump disse que não tomaria nenhuma decisão em Taormina, mas a imprensa norte-americana afirma que ele deve confirmar o rompimento com o tratado climático ainda nesta semana. "O Acordo de Paris era um passo histórico, mas para chegar a um sucesso histórico temos um longo caminho pela frente", disse Merkel nesta segunda-feira (29). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Durante um comício na Baviera, no último domingo (28), a líder fez críticas veladas a Washington, que se recusara a se comprometer com o combate às mudanças climáticas durante a reunião do G7, realizada nos dois dias anteriores.
"Os tempos nos quais podíamos confiar plenamente nos outros acabaram, isso eu entendi nos últimos dias. Nós europeus devemos colocar nosso destino em nossas mãos", declarou Merkel, sem citar nominalmente os EUA ou seu presidente, Donald Trump.
Além disso, a alemã fez um apelo para os países da União Europeia "se unirem" contra as novas "políticas de divergência" com os Estados Unidos e contra o "Brexit", processo de separação do Reino Unido do bloco.
No G7, os países não conseguiram chegar a um acordo sobre clima por causa da oposição de Trump. Ainda durante a reunião, Merkel chegou a dizer que se havia criado uma situação de "seis contra um".
Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e até o Reino Unido queriam que o republicano prometesse manter o Acordo de Paris, que obriga as nações signatárias a agirem para limitar o aumento da temperatura média do planeta a 2ºC em relação aos níveis pré-industriais.
Trump disse que não tomaria nenhuma decisão em Taormina, mas a imprensa norte-americana afirma que ele deve confirmar o rompimento com o tratado climático ainda nesta semana. "O Acordo de Paris era um passo histórico, mas para chegar a um sucesso histórico temos um longo caminho pela frente", disse Merkel nesta segunda-feira (29). (ANSA)
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