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Toscana e Ligúria têm os parques mais belos da Itália

07/07/2017 15h51

ROMA, 7 JUL (ANSA) - As cidades de Gênova, na Ligúria, e de Chianciano Terme, na Toscana, têm os parques mais bonitos da Itália. Essa foi a decisão do comitê especializado da 15ª edição do concurso "O Parque Mais Belo da Itália", que é um dos maiores promotores do "turismo verde" e da descoberta do patrimônio paisagístico e botânico italiano.   


A Villa Durazzo Pallavicini, em Gênova, foi a grande vencedora da competição na categoria de "Parques Públicos" e a Villa La Foce in Val d'Orcia, na província de Siena, foi a ganhadora na categoria "Parques Privados". Villa Durazzo Pallavicini - Considerado um dos parques mais românticos e originais do mundo, a Villa Durazzo Pallavicini foi idealizada e construída em 1840 pelo arquiteto italiano Michele Canzio. O grande espaço conta com ambientes marcantes que parecem dar a volta ao mundo, como o Viale Classico, a Coffee House, o Arco do Triunfo, a Casa do Eremita, as grutas, o Lago Grande com a Pagoda Chinesa, o Templo de Diana, os Jardins Flora e o "Gazebo" das Rosas, e que brincam com elementos arquitetônicos, botânicos e esotéricos. O parque também conta com plantas que merecem destaque, como a cânfora apoiada no cedro do Líbano nas margens do lago, a coleção de palmeiras exóticas, as araucárias, as rosas banksiae e as belíssimas camélias. Villa La Foce in Val d'Orcia - Villa La Fosse e o seu extraordinário jardim são fortemente ligados à biógrafa e ativista britânica Iris Origo que, com seu marido, o marquês italiano Antonio Origo, decidiu viver na região após seu casamento na década de 1920. A missão de projetar o parque foi dada ao arquiteto e paisagista britânico Cecil Pinset, que se inspirou nos jardins da tradição clássica italiana para o espaço, finalizado em 1939. Em volta da casa, encontra-se um jardim divido em "cômodos" por caixas de madeira com vasos de barro com pequenos limoeiros de decoração. O local também conta com belas escadas de rocha travertino, que têm uma coloração rosada, e com pérgulas com glicínias e lavandas, que enchem o espaço de tons violetas.   


Em um colina, cerejeiras, pinheiros e ciprestes crescem entre pés de tomilho e de alecrim em cultivo de socalcos, técnica agrícola usada em vários terrenos inclinados.   


Um caminho de pedra que atravessa boa parte do bosque também liga o jardim ao cemitério da família Origo, considerado uma das criações mais belas de Pinsent. (ANSA)
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