Coalizão confirma derrota do Estado Islâmico em Mosul
BAGDÁ, 10 JUL (ANSA) - A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira (10) que as Forças Armadas do Iraque retomaram totalmente o controle de Mosul, considerada a "capital" do Estado Islâmico (EI) no país.
A vitória já havia sido anunciada no último domingo (9) pelo primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, e representa o fim de uma ofensiva iniciada em 17 de outubro de 2016 e uma dura derrota para o grupo terrorista.
"Ainda que existam algumas zonas da cidade com explosivos e talvez os últimos milicianos do EI escondidos, o Iraque agora tem um claro controle sobre Mosul", diz um comunicado do Comando Central dos EUA, órgão responsável pelas operações militares norte-americanas no Oriente Médio.
Apesar disso, o general Stephen Townsend, alertou que o Estado Islâmico não foi eliminado. "Existe ainda uma dura batalha em curso", acrescentou. Já o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que a retomada de Mosul é um "passo significativo na luta contra o terrorismo".
Terceira maior cidade do Iraque, Mosul estava sob comando do EI desde 2014, e sua tomada foi determinante para a ascensão do grupo jihadista. Devido a seu tamanho e a suas reservas de petróleo, o município era considerado estratégico para o Estado Islâmico, que financia parte de suas ações com a venda da matéria-prima.
A ofensiva contra Mosul reuniu cerca de 80 mil soldados, entre divisões do Exército, forças curdas e milícias xiitas. "Os membros de todas as comunidades étnicas e religiosas, incluindo nossos irmãos cristãos, podem voltar para suas casas em Mosul", declarou Abadi nesta segunda. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A vitória já havia sido anunciada no último domingo (9) pelo primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, e representa o fim de uma ofensiva iniciada em 17 de outubro de 2016 e uma dura derrota para o grupo terrorista.
"Ainda que existam algumas zonas da cidade com explosivos e talvez os últimos milicianos do EI escondidos, o Iraque agora tem um claro controle sobre Mosul", diz um comunicado do Comando Central dos EUA, órgão responsável pelas operações militares norte-americanas no Oriente Médio.
Apesar disso, o general Stephen Townsend, alertou que o Estado Islâmico não foi eliminado. "Existe ainda uma dura batalha em curso", acrescentou. Já o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que a retomada de Mosul é um "passo significativo na luta contra o terrorismo".
Terceira maior cidade do Iraque, Mosul estava sob comando do EI desde 2014, e sua tomada foi determinante para a ascensão do grupo jihadista. Devido a seu tamanho e a suas reservas de petróleo, o município era considerado estratégico para o Estado Islâmico, que financia parte de suas ações com a venda da matéria-prima.
A ofensiva contra Mosul reuniu cerca de 80 mil soldados, entre divisões do Exército, forças curdas e milícias xiitas. "Os membros de todas as comunidades étnicas e religiosas, incluindo nossos irmãos cristãos, podem voltar para suas casas em Mosul", declarou Abadi nesta segunda. (ANSA)
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