Áustria inicia operação militar na fronteira com a Itália
BOLZANO, 24 AGO (ANSA) - A Áustria iniciou nesta quinta-feira (24) uma operação militar para reforçar o controle migratório na fronteira com a Itália em Brennero, cidade situada na cordilheira dos Alpes.
Segundo a imprensa austríaca, centenas de carros, furgões e ônibus foram paradas pelos soldados, que foram deslocados para ajudar a polícia em uma região de intenso fluxo de pessoas entre os dois países.
Os militares também vistoriaram trens de carga, encontrando seis imigrantes escondidos em um vagão-cisterna de uma composição que viajava entre Bolzano, no extremo-norte da Itália, e Munique, na Alemanha. Segundo as forças de segurança da Áustria, eles estavam "entorpecidos" pelo frio.
A operação já havia sido anunciada no dia 16 de agosto, irritando Roma, mas começou de fato nesta quinta-feira. "É a primeira ação com essas dimensões realizada conjuntamente pela polícia e pelas Forças Armadas", disse Manfred Dummer, funcionário da polícia do estado de Tirol, que faz fronteira com a Itália.
Os controles foram efetuados em um trecho de estrada a 25 quilômetros da divisa italiana, já que o Acordo de Schengen, que permite a livre circulação de pessoas entre os países signatários, continua vigorando em Brennero.
A situação na cidade é classificada atualmente como "estável", mas em julho, segundo Viena, houve um "notável aumento" de imigrantes clandestinos encontrados em trens de carga. Já a Itália qualifica a medida como "surpreendente e injustificada".
O envio de militares a Brennero chega em um momento em que o número de desembarques de refugiados e migrantes forçados em portos italianos no Mediterrâneo está abaixo dos dados de 2016, tendência que se mantém há cerca de um mês.
Desde janeiro, 98 mil pessoas foram socorridas no mar e levadas à península, cifra 6,9% menor que as 105,3 mil do mesmo período do ano passado. No entanto, a Áustria está em plena campanha para as eleições legislativas de 15 de outubro, e a crise migratória é um dos temas em pauta. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a imprensa austríaca, centenas de carros, furgões e ônibus foram paradas pelos soldados, que foram deslocados para ajudar a polícia em uma região de intenso fluxo de pessoas entre os dois países.
Os militares também vistoriaram trens de carga, encontrando seis imigrantes escondidos em um vagão-cisterna de uma composição que viajava entre Bolzano, no extremo-norte da Itália, e Munique, na Alemanha. Segundo as forças de segurança da Áustria, eles estavam "entorpecidos" pelo frio.
A operação já havia sido anunciada no dia 16 de agosto, irritando Roma, mas começou de fato nesta quinta-feira. "É a primeira ação com essas dimensões realizada conjuntamente pela polícia e pelas Forças Armadas", disse Manfred Dummer, funcionário da polícia do estado de Tirol, que faz fronteira com a Itália.
Os controles foram efetuados em um trecho de estrada a 25 quilômetros da divisa italiana, já que o Acordo de Schengen, que permite a livre circulação de pessoas entre os países signatários, continua vigorando em Brennero.
A situação na cidade é classificada atualmente como "estável", mas em julho, segundo Viena, houve um "notável aumento" de imigrantes clandestinos encontrados em trens de carga. Já a Itália qualifica a medida como "surpreendente e injustificada".
O envio de militares a Brennero chega em um momento em que o número de desembarques de refugiados e migrantes forçados em portos italianos no Mediterrâneo está abaixo dos dados de 2016, tendência que se mantém há cerca de um mês.
Desde janeiro, 98 mil pessoas foram socorridas no mar e levadas à península, cifra 6,9% menor que as 105,3 mil do mesmo período do ano passado. No entanto, a Áustria está em plena campanha para as eleições legislativas de 15 de outubro, e a crise migratória é um dos temas em pauta. (ANSA)
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