Curdistão encerra votação de referendo de independência
ERBIL, 25 SET (ANSA) - As seções eleitorais no Curdistão iraquiano foram fechadas nesta segunda-feira (25) às 19h locais, com atraso de uma hora, no referendo que decidirá sobre a independência da região autônoma do Iraque.
Segundo a Alta Comissão Eleitoral do Curdistão, a votação foi ampliada em uma hora por conta do grande número de cidadãos que participaram. O referendo vai decidir se a região, que possui um status de autonomia em relação ao governo central do Iraque, deve se tornar independente.
De acordo com a imprensa local, é esperado uma "avalanche de sim". No entanto, mesmo com a votação, a independência pode não ocorrer em curto prazo. De qualque forma, a iniciativa de levar a população às urnas foi aplaudido pelos líderes curdos como um fato histórico. Os primeiros resultados oficiais do referendo podem ser divulgados nesta terça-feira (26). A contagem dos votos pode durar entre 24 e 48 horas. Hemin Hawrani, assessor do presidente do Curdistão iraquiano, Masud Barzani, indicou que a participação era de 76% da população até às 17h locais.
Mais de 5,3 milhões de curdos estavam aptos a votar em quatro províncias da região e nos territórios disputados entre o Curdistão e o Iraque, as províncias de Kirku, Diyala e Ninawa.
De acordo com o chefe do Departamento de Polícia de Kirkuk, Sarhad Qader, o governador da região impôs toque de recolher logo após o fechamento das urnas. A medida durará até às 6h da manhã desta terça-feira (26).
Para ele, a medida se tornou necessária para "proteger os civis e as comunidades" na cidade. Os curdos iraquianos votaram hoje para buscar independência do resto do Iraque, apesar da oposição de Bagdá e de quase todos os países da região, exceto Israel.
Na última semana, a Turquia disse que tomaria medidas de segurança em resposta ao referendo por considerar um "erro terrível". Por isso, o país fortaleceu os controles na fornteira de Habur com o norte do Iraque, assim que as urnas foram abertas.
Esta é a primeira das reações de Ancara após repetidas ameaças.
No entanto, até o momento, a fronteira está "aberta", segundo informou o governo. Em nota divulgada hoje (25), a Turquia também reiterou que não reconhece o referendo e convidou a comunidade internacional a fazer o mesmo. A Turquia está pronta para tomar "qualquer medida" diante de possíveis ameaças à sua "segurança nacional" decorrente da votação, ressaltando os riscos de "elementos radicais e terroristas" entrarem em ação. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a Alta Comissão Eleitoral do Curdistão, a votação foi ampliada em uma hora por conta do grande número de cidadãos que participaram. O referendo vai decidir se a região, que possui um status de autonomia em relação ao governo central do Iraque, deve se tornar independente.
De acordo com a imprensa local, é esperado uma "avalanche de sim". No entanto, mesmo com a votação, a independência pode não ocorrer em curto prazo. De qualque forma, a iniciativa de levar a população às urnas foi aplaudido pelos líderes curdos como um fato histórico. Os primeiros resultados oficiais do referendo podem ser divulgados nesta terça-feira (26). A contagem dos votos pode durar entre 24 e 48 horas. Hemin Hawrani, assessor do presidente do Curdistão iraquiano, Masud Barzani, indicou que a participação era de 76% da população até às 17h locais.
Mais de 5,3 milhões de curdos estavam aptos a votar em quatro províncias da região e nos territórios disputados entre o Curdistão e o Iraque, as províncias de Kirku, Diyala e Ninawa.
De acordo com o chefe do Departamento de Polícia de Kirkuk, Sarhad Qader, o governador da região impôs toque de recolher logo após o fechamento das urnas. A medida durará até às 6h da manhã desta terça-feira (26).
Para ele, a medida se tornou necessária para "proteger os civis e as comunidades" na cidade. Os curdos iraquianos votaram hoje para buscar independência do resto do Iraque, apesar da oposição de Bagdá e de quase todos os países da região, exceto Israel.
Na última semana, a Turquia disse que tomaria medidas de segurança em resposta ao referendo por considerar um "erro terrível". Por isso, o país fortaleceu os controles na fornteira de Habur com o norte do Iraque, assim que as urnas foram abertas.
Esta é a primeira das reações de Ancara após repetidas ameaças.
No entanto, até o momento, a fronteira está "aberta", segundo informou o governo. Em nota divulgada hoje (25), a Turquia também reiterou que não reconhece o referendo e convidou a comunidade internacional a fazer o mesmo. A Turquia está pronta para tomar "qualquer medida" diante de possíveis ameaças à sua "segurança nacional" decorrente da votação, ressaltando os riscos de "elementos radicais e terroristas" entrarem em ação. (ANSA)
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