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Congresso pede à Casa Branca dados sobre uso de email pessoal

26/09/2017 11h43

WASHINGTON, 26 SET (ANSA) - Uma comissão do Congresso dos Estados Unidos pediu nesta terça-feira (26) que a Casa Branca informe quem e quantos são os funcionários de Washington que usaram e-mails pessoais para tratar de assuntos de governo.   

De acordo com a mídia norte-americana, ao menos seis membros ou ex-membros do governo de Donald Trump cometerem o ato, incluindo sua filha, Ivanka, e seu genro, Jared Kushner, o ex-chefe de equipe Reince Priebus e o ex-estrategista e conselheiro Steve Bannon. A comissão, que monitora atos de governança, deu prazo até o dia 9 de outubro para as informações chegarem aos congressistas.   

Nos EUA, não é ilegal enviar e-mails de contas pessoais para assuntos oficiais, mas é obrigatório enviar a conversa para uma conta formal em até 20 dias do envio.   

Os documentos, então, tornam-se parte do arquivo oficial e podem ser consultadas por qualquer pessoa - desde que não seja uma informação secreta, que passa por critérios de análise para a liberação.   

No entanto, o caso gerou grande repercussão porque Trump passou grande parte de sua campanha eleitoral à Presidência fazendo duras críticas à concorrente Hillary Clinton pelo caso do uso de e-mails pessoais enquanto ela era secretária de Estado do governo de Barack Obama. Em alguns momentos, ele chegou a dizer que ela deveria "ser presa" pelo episódio.   

Nesta terça, ao ser entrevistada pela rádio "Sirius XM", Clinton ironizou as denúncias e a postura do republicano.   

"Isso é o ápice da hipocrisia. A hipocrisia dessa administração, que sabia que não havia base para nenhum escândalo, que sabia que não havia nada para causar agitação. Os republicanos do Congresso politizaram as mortes em Bengasi", disse referindo-se ao episódio do vazamento. (ANSA)
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