Deputados italianos cobram extradição de Cesare Battisti
ROMA, 26 SET (ANSA) - Após a revelação de que a Itália teria pedido de maneira sigilosa para o Brasil extraditar o italiano Cesare Battisti, deputados do país europeu repercutiram a notícia nesta terça-feira (26).
Para Edmondo Cirielli, do grupo parlamentar de centro-direita Fratelli d'Itália-Aliança Nacional, a notícia "é muito positiva".
"Que se coloque um fim à fuga do terrorista vermelho. Que se faça, finalmente, justiça porque isso nós devemos às vítimas e às famílias delas. O governo italiano precisa reiterar imediatamente o pedido de extradição para o Brasil. Há mais de três anos não há nada sobre isso", disse Cirielli criticando os ex-primeiros-ministros italianos.
Na mesma linha, a senadora Elvira Savino, que pertence ao Força Itália de Silvio Berlusconi, pediu para que a "mídia não apague os refletores sobre uma injustiça que dura já há muitos anos".
"Cesare Battisti é um terrorista condenado à prisão perpétua com várias sentenças mas, ao invés de estar na prisão, está curtindo férias no Brasil. Isso só foi possível porque o ex-presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] rejeitou enviá-lo à Itália. Mas, as coisas mudaram e há a possibilidade de extraditá-lo", afirmou Savino.
Ainda de acordo com a senadora do FI, "é necessário que as instituições italianas saibam o quanto é importante para o povo italiano que o ex-membro dos Proletários Armados pelo Comunismo seja devolvido à Justiça de nosso país".
Nesta segunda, o jornal "O Globo" informou que Roma fez o pedido ao presidente Michel Temer ainda no ano passado, quando o premier era Matteo Renzi. Essas negociações continuaram durante o governo do atual primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, mas o Planalto nega que esse assunto esteja sendo debatido.
Battisti era membro do Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) na década de 1970 e foi condenado à perpétua por terrorismo e envolvimento em quatro assassinatos. Os crimes ocorreram durante os chamados "Anos de Chumbo" na Itália, quando grupos de extrema-esquerda e extrema-direita realizavam ataques terroristas por todo o país.
Em sua fuga da Itália, Battisti foi para a França, México e chegou ao Brasil em 2007. Ele foi preso no Rio de Janeiro e o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou sua extradição para a Itália. No entanto, no último dia de seu segundo mandato, permitiu que o italiano ficasse no país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Para Edmondo Cirielli, do grupo parlamentar de centro-direita Fratelli d'Itália-Aliança Nacional, a notícia "é muito positiva".
"Que se coloque um fim à fuga do terrorista vermelho. Que se faça, finalmente, justiça porque isso nós devemos às vítimas e às famílias delas. O governo italiano precisa reiterar imediatamente o pedido de extradição para o Brasil. Há mais de três anos não há nada sobre isso", disse Cirielli criticando os ex-primeiros-ministros italianos.
Na mesma linha, a senadora Elvira Savino, que pertence ao Força Itália de Silvio Berlusconi, pediu para que a "mídia não apague os refletores sobre uma injustiça que dura já há muitos anos".
"Cesare Battisti é um terrorista condenado à prisão perpétua com várias sentenças mas, ao invés de estar na prisão, está curtindo férias no Brasil. Isso só foi possível porque o ex-presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] rejeitou enviá-lo à Itália. Mas, as coisas mudaram e há a possibilidade de extraditá-lo", afirmou Savino.
Ainda de acordo com a senadora do FI, "é necessário que as instituições italianas saibam o quanto é importante para o povo italiano que o ex-membro dos Proletários Armados pelo Comunismo seja devolvido à Justiça de nosso país".
Nesta segunda, o jornal "O Globo" informou que Roma fez o pedido ao presidente Michel Temer ainda no ano passado, quando o premier era Matteo Renzi. Essas negociações continuaram durante o governo do atual primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, mas o Planalto nega que esse assunto esteja sendo debatido.
Battisti era membro do Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) na década de 1970 e foi condenado à perpétua por terrorismo e envolvimento em quatro assassinatos. Os crimes ocorreram durante os chamados "Anos de Chumbo" na Itália, quando grupos de extrema-esquerda e extrema-direita realizavam ataques terroristas por todo o país.
Em sua fuga da Itália, Battisti foi para a França, México e chegou ao Brasil em 2007. Ele foi preso no Rio de Janeiro e o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou sua extradição para a Itália. No entanto, no último dia de seu segundo mandato, permitiu que o italiano ficasse no país. (ANSA)
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