Catalunha acusa Espanha de semear 'desordem' na região
BARCELONA, 27 SET (ANSA) - O ministro do Interior da Catalunha, Joaquim Forn, acusou nesta quarta-feira (27) o governo da Espanha de tentar provocar "desordens" para justificar o envio de milhares de policiais à comunidade autônoma, onde deve ocorrer um plebiscito separatista no próximo dia 1º de outubro.
"Eles querem que haja tumultos, e não manifestações pacíficas.
Os policiais que eles mandaram vieram com essa vontade evidente", declarou Forn. No entanto, ele convidou a população catalã a manter a calma e a não cair em "provocações".
O líder do Partido Popular (PP), do primeiro-ministro Mariano Rajoy, no Congresso, Rafael Hernando, alegou "desordens" registradas em Barcelona para justificar o envio dos agentes, mas até o momento não houve episódios de violência em manifestações na capital da Catalunha.
Membros da Polícia Nacional e da Guarda Civil partiram de diversas partes da Espanha para reforçar a segurança na comunidade autônoma durante o plebiscito, que é considerado inconstitucional por Madri. Em algumas regiões da Andaluzia, no sul do país, os agentes foram aclamados por multidões que gritavam "Para cima deles".
A consulta popular do próximo domingo foi convocada pelos partidos soberanistas que governam a Catalunha, porém a Justiça da Espanha ordenou que os próprios Mossos d'Esquadra, nome da força policial da região, interditem os colégios eleitorais e impeçam a realização da votação.
Ao todo, a Catalunha possui cerca de 17 mil "mossos", que respondem à autoridade da comunidade autônoma, mas também estão sob o comando da Procuradoria. Se eles não cumprirem as ordens de interditar os colégios, os agentes enviados por Madri devem entrar em ação, o que pode gerar conflitos entre as duas forças.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Eles querem que haja tumultos, e não manifestações pacíficas.
Os policiais que eles mandaram vieram com essa vontade evidente", declarou Forn. No entanto, ele convidou a população catalã a manter a calma e a não cair em "provocações".
O líder do Partido Popular (PP), do primeiro-ministro Mariano Rajoy, no Congresso, Rafael Hernando, alegou "desordens" registradas em Barcelona para justificar o envio dos agentes, mas até o momento não houve episódios de violência em manifestações na capital da Catalunha.
Membros da Polícia Nacional e da Guarda Civil partiram de diversas partes da Espanha para reforçar a segurança na comunidade autônoma durante o plebiscito, que é considerado inconstitucional por Madri. Em algumas regiões da Andaluzia, no sul do país, os agentes foram aclamados por multidões que gritavam "Para cima deles".
A consulta popular do próximo domingo foi convocada pelos partidos soberanistas que governam a Catalunha, porém a Justiça da Espanha ordenou que os próprios Mossos d'Esquadra, nome da força policial da região, interditem os colégios eleitorais e impeçam a realização da votação.
Ao todo, a Catalunha possui cerca de 17 mil "mossos", que respondem à autoridade da comunidade autônoma, mas também estão sob o comando da Procuradoria. Se eles não cumprirem as ordens de interditar os colégios, os agentes enviados por Madri devem entrar em ação, o que pode gerar conflitos entre as duas forças.
(ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.