Prefeita de Barcelona pede mediação da UE na crise catalã
BARCELONA, 28 SET (ANSA) - A prefeita de Barcelona, Ada Colau, pediu nesta quinta-feira (28) que a União Europeia (UE) faça a mediação entre os governos da Espanha e da Catalunha para solucionar "a crise territorial europeia mais grave dos últimos anos".
Em um artigo publicado no jornal britânico "The Guardian", Colau afirma que a "Europa não pode se permitir a adotar uma posição passiva ante a questão catalã.
"Minha obrigação como prefeita da capital da Catalunha, Barcelona, é pedir à Comissão Europeia que abra um espaço de mediação entre os governos para encontrar uma solução negociada e democrática ao conflito".
O pedido acontece três dias antes do referendo de independência convocado para o dia 1º de outubro pelos partidos nacionalistas que governam a região. Por sua vez, a justiça espanhola declarou que a votação é "ilegal".
Segundo a prefeita, "ao se demonstrar incapaz de encontrar uma solução durante todo este tempo, o governo espanhol permitiu que o conflito passasse de disputa interna a conflito europeu".
Além disso, Colau também escreveu uma carta destinada aos prefeitos de 27 capitais europeias para transmitir a sua "preocupação pela gravidade da situação".
Já o chefe das Relações Exteriores da Catalunha, Raul Romeva, disse que se o "sim" vencer, a independência do território acontecerá em até 48 horas. Ele ainda acrescentou que na crise catalã, "a credibilidade das instituições europeias, em particular a Comissão, está em jogo".
Nas últimas semanas, a Comissão da UE afirmou que considera o tema um assunto interno e preferiu manter o silêncio e destacar a necessidade de uma solução democrática. "Respeitamos a ordem constitucional da Espanha", afirmou o porta-voz da Comissão Europeia, Alexander Winterstein, em uma coletiva de imprensa.
A tensão entre a Espanha e Catalunha aumentou nas últimas semanas após a prisão de líderes políticos e o sequestro de cédulas de votação do referendo separatista. Milhares de pessoas tomaram às ruas de Barcelona para protestarem contra a operação policial que prendeu 14 membros do governo catalão. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em um artigo publicado no jornal britânico "The Guardian", Colau afirma que a "Europa não pode se permitir a adotar uma posição passiva ante a questão catalã.
"Minha obrigação como prefeita da capital da Catalunha, Barcelona, é pedir à Comissão Europeia que abra um espaço de mediação entre os governos para encontrar uma solução negociada e democrática ao conflito".
O pedido acontece três dias antes do referendo de independência convocado para o dia 1º de outubro pelos partidos nacionalistas que governam a região. Por sua vez, a justiça espanhola declarou que a votação é "ilegal".
Segundo a prefeita, "ao se demonstrar incapaz de encontrar uma solução durante todo este tempo, o governo espanhol permitiu que o conflito passasse de disputa interna a conflito europeu".
Além disso, Colau também escreveu uma carta destinada aos prefeitos de 27 capitais europeias para transmitir a sua "preocupação pela gravidade da situação".
Já o chefe das Relações Exteriores da Catalunha, Raul Romeva, disse que se o "sim" vencer, a independência do território acontecerá em até 48 horas. Ele ainda acrescentou que na crise catalã, "a credibilidade das instituições europeias, em particular a Comissão, está em jogo".
Nas últimas semanas, a Comissão da UE afirmou que considera o tema um assunto interno e preferiu manter o silêncio e destacar a necessidade de uma solução democrática. "Respeitamos a ordem constitucional da Espanha", afirmou o porta-voz da Comissão Europeia, Alexander Winterstein, em uma coletiva de imprensa.
A tensão entre a Espanha e Catalunha aumentou nas últimas semanas após a prisão de líderes políticos e o sequestro de cédulas de votação do referendo separatista. Milhares de pessoas tomaram às ruas de Barcelona para protestarem contra a operação policial que prendeu 14 membros do governo catalão. (ANSA)
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