ONU e Opaq culpam Assad por ataque químico em abril
NOVA YORK, 26 OUT (ANSA) - O governo do presidente da Síria, Bashar al Assad, é o responsável pelo ataque químico com gás sarin realizado no último mês de abril em Khan Sheikhun, que deixou mais de 90 mortos.
Essa é a conclusão de um relatório conjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) divulgado nesta quinta-feira (26). O documento chega dois dias depois de a Rússia ter vetado uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que ampliaria o mandato dos investigadores da Opaq, que termina em 18 de novembro.
O ataque de Khan Sheikhun ocorreu em 4 de abril, em uma área dominada pelo grupo terrorista Fatah al Sham, antiga Frente al Nusra e ligada à Al Qaeda. A operação motivou um bombardeio de retaliação dos Estados Unidos contra a base militar síria de Shayrat, controlada por Assad e de onde teria partido o ataque químico.
O gás sarin é uma substância inodora e incolor classificada internacionalmente como arma de destruição em massa. Segundo a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, o relatório desta quinta é a "confirmação independente do uso de armas químicas por parte de Damasco".
"E ainda assim há alguns países que tentam proteger o regime", declarou, em clara referência à Rússia, que na última terça (24) vetou uma resolução para renovar o mandato dos investigadores da Opaq. O argumento de Moscou é de que era preciso esperar a divulgação do relatório sobre Khan Sheikhun.
Assad já foi acusado em diversas ocasiões de usar armamentos tóxicos, mesmo depois do acordo com a Opaq para destruir esse arsenal. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Essa é a conclusão de um relatório conjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) divulgado nesta quinta-feira (26). O documento chega dois dias depois de a Rússia ter vetado uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que ampliaria o mandato dos investigadores da Opaq, que termina em 18 de novembro.
O ataque de Khan Sheikhun ocorreu em 4 de abril, em uma área dominada pelo grupo terrorista Fatah al Sham, antiga Frente al Nusra e ligada à Al Qaeda. A operação motivou um bombardeio de retaliação dos Estados Unidos contra a base militar síria de Shayrat, controlada por Assad e de onde teria partido o ataque químico.
O gás sarin é uma substância inodora e incolor classificada internacionalmente como arma de destruição em massa. Segundo a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, o relatório desta quinta é a "confirmação independente do uso de armas químicas por parte de Damasco".
"E ainda assim há alguns países que tentam proteger o regime", declarou, em clara referência à Rússia, que na última terça (24) vetou uma resolução para renovar o mandato dos investigadores da Opaq. O argumento de Moscou é de que era preciso esperar a divulgação do relatório sobre Khan Sheikhun.
Assad já foi acusado em diversas ocasiões de usar armamentos tóxicos, mesmo depois do acordo com a Opaq para destruir esse arsenal. (ANSA)
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