Trump declara crise dos opiáceos como 'emergência pública'
WASHINGTON, 26 OUT (ANSA) - Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (26) "emergência de saúde pública" na crise dos opiáceos, que, segundo dados oficiais, mata mais de 33 mil pessoas por ano no país.
Segundo o republicano, trata-se da "maior crise sanitária" da história norte-americana. "Mas podemos ser a geração que colocará fim a essa crise", disse, lembrando que o abuso de opiáceos (substâncias derivadas do ópio, como heroína e morfina) causa cerca de 100 mortes por dia nos EUA.
"Essa epidemia é uma emergência sanitária nacional e, como americanos, não podemos permitir que isso continue", acrescentou. O presidente havia criado uma comissão para estudar possíveis respostas à crise, mas pretendia declarar "emergência nacional", que pode obter mais recursos do que uma "emergência pública".
Atualmente, o governo conta com apenas US$ 57 mil para as ações de combate aos opiáceos, mas a Casa Branca se comprometeu a buscar novos fundos com o Congresso. A decisão de "rebaixar" a crise levanta dúvidas na oposição sobre o real interesse de Trump em reduzir o consumo de opiáceos, uma vez que essa batalha pode colocar em jogo os interesses econômicos de grandes indústrias farmacêuticas.
A crise foi declarada "epidêmica" em 2011, mas começara ainda nos anos 1990, com a difusão de novos remédios analgésicos à base de ópio, mais eficazes, porém com um risco muito maior de causar dependência. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o republicano, trata-se da "maior crise sanitária" da história norte-americana. "Mas podemos ser a geração que colocará fim a essa crise", disse, lembrando que o abuso de opiáceos (substâncias derivadas do ópio, como heroína e morfina) causa cerca de 100 mortes por dia nos EUA.
"Essa epidemia é uma emergência sanitária nacional e, como americanos, não podemos permitir que isso continue", acrescentou. O presidente havia criado uma comissão para estudar possíveis respostas à crise, mas pretendia declarar "emergência nacional", que pode obter mais recursos do que uma "emergência pública".
Atualmente, o governo conta com apenas US$ 57 mil para as ações de combate aos opiáceos, mas a Casa Branca se comprometeu a buscar novos fundos com o Congresso. A decisão de "rebaixar" a crise levanta dúvidas na oposição sobre o real interesse de Trump em reduzir o consumo de opiáceos, uma vez que essa batalha pode colocar em jogo os interesses econômicos de grandes indústrias farmacêuticas.
A crise foi declarada "epidêmica" em 2011, mas começara ainda nos anos 1990, com a difusão de novos remédios analgésicos à base de ópio, mais eficazes, porém com um risco muito maior de causar dependência. (ANSA)
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