União Europeia dá Prêmio Sakharov para oposição venezuelana
ESTRASBURGO, 26 OUT (ANSA) - A conferência dos presidentes do Parlamento Europeu decidiu entregar o "Prêmio Sakharov 2017" aos membros da oposição venezuelana por sua "liberdade de pensamento". O anúncio feito nesta quinta-feira (26) premiará a Assembleia Nacional, através de Julio Borges, e todos os prisioneiros políticos, incluindo Leopoldo López, Antonio Ledezma, Daniel Ceballo, Yon Goicoechea, Lorent Saleh, Alfredo Ramos e Andrea Gonzalez.
A premiação chega em um momento em que a oposição ao presidente Nicolás Maduro, reunida sob a coalizão Mesa de Unidade Democrática (MUD), está se esfacelando. A eleição de quatro governadores que pertencem ao Aliança Democrática, e que juraram perante à nova Constituinte venezuelana foi a gota d'água. Atualmente, a Assembleia Nacional está "desabilitada" após Maduro levar adiante uma Assembleia Constituinte. Com isso, ele voltou a obter a quase totalidade dos representantes no Legislativo e está reescrevendo a Carta Magna do país.
A votação foi duramente criticada tanto pela oposição como pela comunidade internacional, que acusam o atual presidente de querer se tornar um "ditador". López, através do coordenador do partido Vontade Popular, Freddy Guevara, informou que a "utilidade" da MUD chegou ao fim e propôs uma "nova unidade" que tenha como objetivo "sair da ditadura e não conviver com ela". A entrega da premiação, que chega a sua 29ª edição, será em Estrasburgo durante a plenária no dia 13 de dezembro. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A premiação chega em um momento em que a oposição ao presidente Nicolás Maduro, reunida sob a coalizão Mesa de Unidade Democrática (MUD), está se esfacelando. A eleição de quatro governadores que pertencem ao Aliança Democrática, e que juraram perante à nova Constituinte venezuelana foi a gota d'água. Atualmente, a Assembleia Nacional está "desabilitada" após Maduro levar adiante uma Assembleia Constituinte. Com isso, ele voltou a obter a quase totalidade dos representantes no Legislativo e está reescrevendo a Carta Magna do país.
A votação foi duramente criticada tanto pela oposição como pela comunidade internacional, que acusam o atual presidente de querer se tornar um "ditador". López, através do coordenador do partido Vontade Popular, Freddy Guevara, informou que a "utilidade" da MUD chegou ao fim e propôs uma "nova unidade" que tenha como objetivo "sair da ditadura e não conviver com ela". A entrega da premiação, que chega a sua 29ª edição, será em Estrasburgo durante a plenária no dia 13 de dezembro. (ANSA)
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