Italiano é condenado à prisão por contaminar mulheres com HIV
ROMA, 28 OUT (ANSA) - O italiano Valentino Talluto, 33 anos, foi condenado a 24 anos de prisão nesta sexta-feira (27) em Roma por ter contaminado deliberadamente 32 pessoas com o vírus HIV. A pena foi menor do que a solicitada pela Procuradoria da capital italiana, que queria prisão perpétua para o criminoso.
Em uma sessão que durou mais de 10 horas em um tribunal de Roma, Talluto foi considerado culpado pelo crime de "epidemia dolosa" (quando há intenção) e de lesão agravada. Entre as vítimas contaminadas com o vírus da Aids, está sua ex-esposa, alguns homens e até um jovem menor de idade.
Algumas mulheres contaminadas por Talluto acompanharam o julgamento e se abraçaram assim que foi anunciada a condenação. "A justiça foi feita e isso é uma grande vitória para nós.
Estamos unidas na alegria e estamos prontas para andar adiante", disse uma das vítimas, que pediu anonimato.
Foram atribuídos ao italiano 57 episódios de transmissão, nos quais 32 foram de contágio direto ou indireto. Nas outras 27 situações não houve contaminação pela "presença de anticorpos", segundo os autos do processo.
A investigação apontou que Talluto já sabia que era portador da doença em 2006 e que ele usava um "modus operandi" idêntico a partir de então com todas as suas vítimas. Ele não informava suas parceiras ou parceiros de suas condições médicas e sempre pedia para que a relação sexual fosse sem o uso de preservativos.
As análises de quem teria sido infectada por ele foram muito complicadas no início, até que o hospital Spallanzani determinou o subtipo do vírus que Talluto possuía. A partir de então, quem era suspeito de ter sido infectado, passava por um exame para verificar se tinha o mesmo subtipo de HIV.
"Nós contatamos um a um e, pontualmente, descobrimos quem teve alguma relação com ele após 2006", informou a procuradora Elena Neri. O italiano foi preso em 23 de novembro de 2015 e, desde então, está no presídio de Rebibbia, na capital do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em uma sessão que durou mais de 10 horas em um tribunal de Roma, Talluto foi considerado culpado pelo crime de "epidemia dolosa" (quando há intenção) e de lesão agravada. Entre as vítimas contaminadas com o vírus da Aids, está sua ex-esposa, alguns homens e até um jovem menor de idade.
Algumas mulheres contaminadas por Talluto acompanharam o julgamento e se abraçaram assim que foi anunciada a condenação. "A justiça foi feita e isso é uma grande vitória para nós.
Estamos unidas na alegria e estamos prontas para andar adiante", disse uma das vítimas, que pediu anonimato.
Foram atribuídos ao italiano 57 episódios de transmissão, nos quais 32 foram de contágio direto ou indireto. Nas outras 27 situações não houve contaminação pela "presença de anticorpos", segundo os autos do processo.
A investigação apontou que Talluto já sabia que era portador da doença em 2006 e que ele usava um "modus operandi" idêntico a partir de então com todas as suas vítimas. Ele não informava suas parceiras ou parceiros de suas condições médicas e sempre pedia para que a relação sexual fosse sem o uso de preservativos.
As análises de quem teria sido infectada por ele foram muito complicadas no início, até que o hospital Spallanzani determinou o subtipo do vírus que Talluto possuía. A partir de então, quem era suspeito de ter sido infectado, passava por um exame para verificar se tinha o mesmo subtipo de HIV.
"Nós contatamos um a um e, pontualmente, descobrimos quem teve alguma relação com ele após 2006", informou a procuradora Elena Neri. O italiano foi preso em 23 de novembro de 2015 e, desde então, está no presídio de Rebibbia, na capital do país. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.