Primeiro-ministro do Líbano renuncia e acusa Irã
ROMA, 04 NOV (ANSA) - Em meio a tensões com o Irã e o grupo Hezbollah, ambos xiitas, o primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, de orientação sunita, renunciou ao cargo neste sábado (4), durante uma visita à Arábia Saudita.
Em um discurso transmitido em rede nacional, Hariri acusou Teerã de interferir na política do mundo árabe. "Os braços do Irã na região serão cortados", declarou.
Ele governava o Líbano desde 2016 e liderava um gabinete de união nacional que incluía o próprio Hezbollah, grupo que, ao lado do Irã, luta para defender o regime de Bashar al Assad na Síria. Já a Arábia Saudita, monarquia sunita mais poderosa da região, apoia grupos rebeldes.
Teerã e Riad também estão em frentes opostas na guerra civil no Iêmen, em mais um teatro da batalha dos dois países para ampliar sua influência na Península Arábica e no Oriente Médio. A renúncia de Hariri pode aumentar as tensões no Líbano, que vem conseguindo se manter imune aos efeitos da guerra na Síria.
Em seu discurso, ele sugeriu que teme por sua vida e que a atmosfera no país é semelhante àquela que existia antes de seu pai, o ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, ser assassinado, em 2005. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em um discurso transmitido em rede nacional, Hariri acusou Teerã de interferir na política do mundo árabe. "Os braços do Irã na região serão cortados", declarou.
Ele governava o Líbano desde 2016 e liderava um gabinete de união nacional que incluía o próprio Hezbollah, grupo que, ao lado do Irã, luta para defender o regime de Bashar al Assad na Síria. Já a Arábia Saudita, monarquia sunita mais poderosa da região, apoia grupos rebeldes.
Teerã e Riad também estão em frentes opostas na guerra civil no Iêmen, em mais um teatro da batalha dos dois países para ampliar sua influência na Península Arábica e no Oriente Médio. A renúncia de Hariri pode aumentar as tensões no Líbano, que vem conseguindo se manter imune aos efeitos da guerra na Síria.
Em seu discurso, ele sugeriu que teme por sua vida e que a atmosfera no país é semelhante àquela que existia antes de seu pai, o ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, ser assassinado, em 2005. (ANSA)
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