Príncipe saudita chama aiatolá do Irã de 'novo Hitler'
ROMA, 24 NOV (ANSA) - O príncipe herdeiro da Arábia Saudita e líder de fato do país, Mohamed bin Salman, acusou o guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, de ser o "novo Hitler do Oriente Médio".
O ataque chega em meio à escalada da tensão entre as duas maiores potências muçulmanas da região, que atualmente protagonizam disputas por influência na Síria, no Iêmen e no Líbano.
"Aprendemos com a Europa que a pacificação não funciona. Não queremos que um novo Hitler no Irã repita no Oriente Médio aquilo que ocorreu na Europa", disse Bin Salman, também conhecido como "MbS", em entrevista ao jornal "The New York Times", falando sobre Khamenei.
Com apenas 32 anos e se vendendo como um "reformista" moderado, o príncipe herdeiro vem cada vez mais exercendo a liderança da Arábia Saudita, que teoricamente é governada pelo rei Salman, de 81.
No início de novembro, uma comissão anticorrupção prendeu dezenas de membros da família real e do governo, em um ato interpretado como um expurgo promovido por Bin Salman para eliminar possíveis adversários internos.
Além disso, ele é acusado de estar por trás da renúncia - atualmente suspensa - do primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, que chefia um gabinete de união nacional com o grupo xiita Hezbollah, apoiado, armado e treinado pelo Irã. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ataque chega em meio à escalada da tensão entre as duas maiores potências muçulmanas da região, que atualmente protagonizam disputas por influência na Síria, no Iêmen e no Líbano.
"Aprendemos com a Europa que a pacificação não funciona. Não queremos que um novo Hitler no Irã repita no Oriente Médio aquilo que ocorreu na Europa", disse Bin Salman, também conhecido como "MbS", em entrevista ao jornal "The New York Times", falando sobre Khamenei.
Com apenas 32 anos e se vendendo como um "reformista" moderado, o príncipe herdeiro vem cada vez mais exercendo a liderança da Arábia Saudita, que teoricamente é governada pelo rei Salman, de 81.
No início de novembro, uma comissão anticorrupção prendeu dezenas de membros da família real e do governo, em um ato interpretado como um expurgo promovido por Bin Salman para eliminar possíveis adversários internos.
Além disso, ele é acusado de estar por trás da renúncia - atualmente suspensa - do primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, que chefia um gabinete de união nacional com o grupo xiita Hezbollah, apoiado, armado e treinado pelo Irã. (ANSA)
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