Itália pede atenção a jovens africanos para conter migração
ACRA, 28 NOV (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, esteve nesta terça-feira (28) em Gana e afirmou que o investimento nos jovens é "um dos modos para gerir os grandes fluxos migratórios" entre África e Europa.
Depois de passar por Tunísia e Angola, o premier desembarcou em Acra, onde se reuniu com o presidente ganense, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, e visitou o centro de treinamento para operações de paz criado pelo ex-secretário das Nações Unidas (ONU) Kofi Annan.
"Estamos na véspera da cúpula entre União Europeia e União Africana, que terá como foco o futuro dos jovens. O desenvolvimento e a educação dos jovens fazem parte do futuro e são um dos modos para gerir os grandes fenômenos migratórios que dizem respeito à África e à Europa", afirmou Gentiloni, após sua reunião com Akufo-Addo.
O primeiro-ministro participará, nesta quarta-feira (29), em Abidjan, na Costa do Marfim, da 5ª Cúpula UE-África, que deve discutir, entre outras coisas, a crise migratória no Mediterrâneo. "Conversamos sobre a reunião de amanhã em Abidjan, durante a qual tentaremos reforçar as relações entre União Europeia e União Africana em temas como desenvolvimento econômico, imigração e luta contra o terrorismo", afirmou o presidente ganense.
Desde a chegada de Matteo Renzi ao poder, em 2014, o governo italiano vem tentando intensificar seus laços com o continente africano, estratégia mantida por Gentiloni. Roma também tem patrocinado acordos de cooperação entre a UE e países da África, com o objetivo de conter os fluxos migratórios que nascem nas nações subsaarianas, passam pela Líbia, cruzam o Mediterrâneo e chegam à Itália.
Entre 1º de janeiro e 28 de novembro de 2017, 117.056 pessoas realizaram a travessia, número 31,84% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo o Ministério do Interior italiano, muito em função de um acordo para o país europeu treinar e equipar a Guarda Costeira líbia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Depois de passar por Tunísia e Angola, o premier desembarcou em Acra, onde se reuniu com o presidente ganense, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, e visitou o centro de treinamento para operações de paz criado pelo ex-secretário das Nações Unidas (ONU) Kofi Annan.
"Estamos na véspera da cúpula entre União Europeia e União Africana, que terá como foco o futuro dos jovens. O desenvolvimento e a educação dos jovens fazem parte do futuro e são um dos modos para gerir os grandes fenômenos migratórios que dizem respeito à África e à Europa", afirmou Gentiloni, após sua reunião com Akufo-Addo.
O primeiro-ministro participará, nesta quarta-feira (29), em Abidjan, na Costa do Marfim, da 5ª Cúpula UE-África, que deve discutir, entre outras coisas, a crise migratória no Mediterrâneo. "Conversamos sobre a reunião de amanhã em Abidjan, durante a qual tentaremos reforçar as relações entre União Europeia e União Africana em temas como desenvolvimento econômico, imigração e luta contra o terrorismo", afirmou o presidente ganense.
Desde a chegada de Matteo Renzi ao poder, em 2014, o governo italiano vem tentando intensificar seus laços com o continente africano, estratégia mantida por Gentiloni. Roma também tem patrocinado acordos de cooperação entre a UE e países da África, com o objetivo de conter os fluxos migratórios que nascem nas nações subsaarianas, passam pela Líbia, cruzam o Mediterrâneo e chegam à Itália.
Entre 1º de janeiro e 28 de novembro de 2017, 117.056 pessoas realizaram a travessia, número 31,84% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo o Ministério do Interior italiano, muito em função de um acordo para o país europeu treinar e equipar a Guarda Costeira líbia. (ANSA)
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