Itália processa Eni e Shell por suposta corrupção na Nigéria
MILÃO, 20 DEZ (ANSA) - A juíza de Milão, Giuseppina Barbara, decidiu abrir um processo contra 15 acusados, incluindo as empresas Eni e Shell, pelo suposto pagamento de uma "mega propina" para a exploração de um campo petrolífero na Nigéria em 2011. Entre os acusados, estão o CEO da petrolífera italiana, Claudio Descalzi e o executivo e ex-CEO da Eni Paolo Scaroni.
De acordo com a denúncia, Descalzi é acusado de corrupção internacional enquanto a Eni responde pela violação da lei 231 de 2001, que trata sobre a responsabilidade das empresas sobre os crimes de seus funcionários.
As investigações apontaram o pagamento de US$ 1,3 bilhão por parte dos dois grupos a entidades públicas e políticos nigerianos para concretizar a negociação.
"O Conselho de Administração da Eni tomou ato da decisão da juíza de audiência preliminar do Tribunal de Milão que decidiu pelo processo contra a sociedade, de seu CEO e de alguns executivos pelo crime de corrupção internacional no caso da compra, em 2011, de uma cota na licença denominada OPL245 na Nigéria", informou a nota da empresa.
Segundo a Eni, há a "máxima confiança" de que os dirigentes da empresa não cometeram o crime até porque, lembra a empresa, "foram feitas verificações por consultores independentes, encarregados de examinar todos os atos e a documentação depositada no fechamento das investigações da Procuradoria de Milão".
O cda ainda ressaltou que a empresa "é estranha às condutas de corrupção contestadas".
A primeira sessão do processo foi marcada para o dia 5 de março na 10ª Seção Penal do Tribunal. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a denúncia, Descalzi é acusado de corrupção internacional enquanto a Eni responde pela violação da lei 231 de 2001, que trata sobre a responsabilidade das empresas sobre os crimes de seus funcionários.
As investigações apontaram o pagamento de US$ 1,3 bilhão por parte dos dois grupos a entidades públicas e políticos nigerianos para concretizar a negociação.
"O Conselho de Administração da Eni tomou ato da decisão da juíza de audiência preliminar do Tribunal de Milão que decidiu pelo processo contra a sociedade, de seu CEO e de alguns executivos pelo crime de corrupção internacional no caso da compra, em 2011, de uma cota na licença denominada OPL245 na Nigéria", informou a nota da empresa.
Segundo a Eni, há a "máxima confiança" de que os dirigentes da empresa não cometeram o crime até porque, lembra a empresa, "foram feitas verificações por consultores independentes, encarregados de examinar todos os atos e a documentação depositada no fechamento das investigações da Procuradoria de Milão".
O cda ainda ressaltou que a empresa "é estranha às condutas de corrupção contestadas".
A primeira sessão do processo foi marcada para o dia 5 de março na 10ª Seção Penal do Tribunal. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.