Na França, presidente palestino recusa plano de paz dos EUA
PARIS, 22 DEZ (ANSA) - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse nesta sexta-feira (22) que não aceitará "nenhum plano" para a paz apresentado pelos Estados Unidos no conflito com Israel.
Durante encontro com seu homólogo francês Emmanuel Macron, em Paris, o líder palestino considerou que os norte-americanos foram "desqualificados" ao reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. "Não aceitaremos nenhum plano da parte dos Estados Unidos por causa do espírito partidário e em razão desta violação do direito internacional", ressaltou Abbas em sua visita ao Palácio do Eliseu.
Com a polêmica declaração do presidente republicano Donald Trump, "os Estados Unidos se desqualificaram.Eles não são mais um mediador honesto no processo de paz", insistiu.
Por sua vez, Macron considerou que a decisão do magnata marginalizará os Estados Unidos neste caso sensível. "Os norte-americanos estão marginalizados, tento não fazer o mesmo", declarou, indicando que não reconheceria unilateralmente a Palestina, porque "não acredita que seria eficaz".
O presidente da França também justificou que "isso seria uma reação à decisão norte-americana, que provocou distúrbios na região". Nas últimas semanas, diversos conflitos entre palestinos e israelenses foram registrados na área. Macron voltou a defender a posição francesa de que "não há alternativa para a solução de dois Estados e não há solução sem acordo entre as partes sobre o status de Israel".
Abbas também admitiu que a reconciliação entre os dois principais grupos palestinos, o movimento islamita Hamas e o seu partido Fatah, segue complicada de implementar. No fim do encontro entre os dois líderes, Abbas também aproveitou para criticar fortemente as ameaças financeiras feitas pelo governo do magnata aos países que condenaram sua posição sobre Jerusalém na ONU. "Não podemos impor ao mundo posições usando o dinheiro. Não podemos pagar os Estados exigindo que adotem uma determinada posição política", afirmou o presidente da ANP.
Na última quinta-feira (21), dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas, 128 votaram a favor de uma resolução que condena o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como a capital de Israel. Entre os países que votaram contra a decisão de Trump estão muitos aliados de Washington como a França e o Reino Unido. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Durante encontro com seu homólogo francês Emmanuel Macron, em Paris, o líder palestino considerou que os norte-americanos foram "desqualificados" ao reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. "Não aceitaremos nenhum plano da parte dos Estados Unidos por causa do espírito partidário e em razão desta violação do direito internacional", ressaltou Abbas em sua visita ao Palácio do Eliseu.
Com a polêmica declaração do presidente republicano Donald Trump, "os Estados Unidos se desqualificaram.Eles não são mais um mediador honesto no processo de paz", insistiu.
Por sua vez, Macron considerou que a decisão do magnata marginalizará os Estados Unidos neste caso sensível. "Os norte-americanos estão marginalizados, tento não fazer o mesmo", declarou, indicando que não reconheceria unilateralmente a Palestina, porque "não acredita que seria eficaz".
O presidente da França também justificou que "isso seria uma reação à decisão norte-americana, que provocou distúrbios na região". Nas últimas semanas, diversos conflitos entre palestinos e israelenses foram registrados na área. Macron voltou a defender a posição francesa de que "não há alternativa para a solução de dois Estados e não há solução sem acordo entre as partes sobre o status de Israel".
Abbas também admitiu que a reconciliação entre os dois principais grupos palestinos, o movimento islamita Hamas e o seu partido Fatah, segue complicada de implementar. No fim do encontro entre os dois líderes, Abbas também aproveitou para criticar fortemente as ameaças financeiras feitas pelo governo do magnata aos países que condenaram sua posição sobre Jerusalém na ONU. "Não podemos impor ao mundo posições usando o dinheiro. Não podemos pagar os Estados exigindo que adotem uma determinada posição política", afirmou o presidente da ANP.
Na última quinta-feira (21), dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas, 128 votaram a favor de uma resolução que condena o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como a capital de Israel. Entre os países que votaram contra a decisão de Trump estão muitos aliados de Washington como a França e o Reino Unido. (ANSA)
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