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Em mensagem, Putin ressalta relação construtiva com Papa

30/12/2017 10h02

MOSCOU, 30 DEZ (ANSA) - Em sua tradicional saudação aos líderes mundiais de fim de ano, publicada no site do Kremlin neste sábado (30), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, citou o papa Francisco e disse desejar manter as boas relações com o Vaticano.   

O mandatário destaca que mantém "a esperança de poder continuar com a cooperação construtiva entre Rússia e Vaticano para proteger a paz e os valores humanos globais, e reforçar o diálogo entre civilidade e religiões".   

A Francisco, Putin deseja "saúde, felicidade e sucesso em seus nobres esforços".   

Desde que assumiu seu Pontificado, em 2013, Jorge Mario Bergoglio vem tentando aproximar a Igreja Católica da Igreja Ortodoxa Russa - em parceria que está mais lenta, por exemplo, do que com os ortodoxos de Constantinopla.   

Durante este ano, passos diplomáticos mais concretos foram dados, tanto que o embaixador russo no Vaticano, Alexander Avdeev, afirmou que há "mais confiança" entre o presidente e o Papa.   

- Itália e EUA: A mensagem ainda destacou as "boas relações com a Itália" e Putin afirmou ao presidente do país, Sergio Mattarella, e ao primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, que "aprecia muito as relações com os italianos, baseadas em uma secular tradição de amizade, respeito recíproco e afinidade".   

Segundo o líder russo, "mesmo com a difícil situação internacional, a cooperação russo-italiana em 2017 registrou progressos muito positivos".   

Já sobre seu polêmico homólogo norte-americano, Donald Trump, o chefe de Estado destacou que espera que existam "princípios de igualdade e respeito recíproco" no próximo ano.   

"Em sua mensagem de saudação ao presidente dos EUA, Putin destacou, entre outras coisas, a sua forte convicção que no atual contexto internacional difícil, é particularmente importante para a Rússia e os Estados Unidos comprometer-se com um diálogo construtivo a fim de melhorar a estabilidade estratégica global e encontrar as melhores soluções aos desafios e ameaças globais", escreveu o Kremlin. (ANSA)
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