'Ferimos 2017 com obras de morte e injustiça', afirma Papa
CIDADE DO VATICANO, 31 DEZ (ANSA) - Neste domingo (31), durante a tradicional mensagem "Te Deum", homilia em agradecimento ao ano que passou, o papa Francisco afirmou que a humanidade "feriu" 2017 com diversos atos de maldade.
"Deus nos deu [o ano] íntegro e são. Mas nós, humanos, desperdiçamos tanto e o ferimos com obras de morte, de mentiras e injustiças. [...] As guerras são um sinal flagrante desse orgulho reincidente e absurdo. Mas, também todas as pequenas e grandes ofensas à vida, à verdade, à fraternidade causam múltiplas formas de degradação humana, social e ambiental", disse aos fiéis durante sua homilia.
A mensagem, que foi realizada na Basílica de São Pedro, também teve uma menção especial aos romanos. Na cerimônia, assim como ocorreu no ano passado, estava a prefeita da cidade, Virginia Raggi. O Pontífice afirmou que, como "Bispo de Roma", ele consegue "sentir na alma a gratidão pensando nas pessoas que vivem com o coração aberto nesta cidade".
"Tenho um sentimento de simpatia e de gratidão por todas aquelas pessoas que, a cada dia, contribuem com os pequenos, mas preciosos gestos concretos de bem em Roma. Buscam cumprir da melhor maneira os seus deveres, se movem no tráfego com critério e prudência, respeitam os lugares públicos, são atentos aos idosos. Esses e tantos outros milhares de comportamentos exprimem o amor pela cidade", destacou.
De acordo com Francisco, "mesmo que elas não virem notícias", essas pessoas são a maioria em Roma e, entre elas, "não são poucas as que estão em dificuldades econômicas".
"Mas, elas não choram por si mesmas, nem tem ressentimentos e rancores, mas se esforçam para trabalhar diariamente para melhorar um pouco as coisas. Hoje, no agradecimento a Deus, vos convido a exprimir o reconhecimento para todos esses artesãos do bem comum, que amam sua cidade não com palavras, mas com fatos", acrescentou.
Essa é a última cerimônia religiosa de Francisco em 2017. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Deus nos deu [o ano] íntegro e são. Mas nós, humanos, desperdiçamos tanto e o ferimos com obras de morte, de mentiras e injustiças. [...] As guerras são um sinal flagrante desse orgulho reincidente e absurdo. Mas, também todas as pequenas e grandes ofensas à vida, à verdade, à fraternidade causam múltiplas formas de degradação humana, social e ambiental", disse aos fiéis durante sua homilia.
A mensagem, que foi realizada na Basílica de São Pedro, também teve uma menção especial aos romanos. Na cerimônia, assim como ocorreu no ano passado, estava a prefeita da cidade, Virginia Raggi. O Pontífice afirmou que, como "Bispo de Roma", ele consegue "sentir na alma a gratidão pensando nas pessoas que vivem com o coração aberto nesta cidade".
"Tenho um sentimento de simpatia e de gratidão por todas aquelas pessoas que, a cada dia, contribuem com os pequenos, mas preciosos gestos concretos de bem em Roma. Buscam cumprir da melhor maneira os seus deveres, se movem no tráfego com critério e prudência, respeitam os lugares públicos, são atentos aos idosos. Esses e tantos outros milhares de comportamentos exprimem o amor pela cidade", destacou.
De acordo com Francisco, "mesmo que elas não virem notícias", essas pessoas são a maioria em Roma e, entre elas, "não são poucas as que estão em dificuldades econômicas".
"Mas, elas não choram por si mesmas, nem tem ressentimentos e rancores, mas se esforçam para trabalhar diariamente para melhorar um pouco as coisas. Hoje, no agradecimento a Deus, vos convido a exprimir o reconhecimento para todos esses artesãos do bem comum, que amam sua cidade não com palavras, mas com fatos", acrescentou.
Essa é a última cerimônia religiosa de Francisco em 2017. (ANSA)
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