Série de protestos no Irã tem ao menos dois mortos
ROMA, 31 DEZ (ANSA) - Ao menos duas pessoas morreram em confrontos com a polícia na cidade de Droroud, no Irã, no terceiro e maior dia de manifestações contra o governo, informa o governo. No entanto, a mídia local chega a falar em seis mortos durante os atos.
Esses são os maiores protestos no país desde 2009 e surgiram sem uma pauta específica na cidade de Mashhad, no noroeste do território. De lá, eles se espalharam por diversas cidades, incluindo a capital Teerã que, no entanto, também teve uma série de manifestações em defesa do governo de Hassan Rohani.
Assim como ocorre em muitos países, o Irã proíbe atos não autorizados pelos governos locais e, por conta disso, os manifestantes estão sendo ameaçados com o "punho de ferro" pela Guarda Revolucionária.
"Se as pessoas queriam ir para as ruas para protestar pela inflação, elas não deveriam ter usado aqueles slogans e queimado propriedades públicas e carros", disse o general Esmail Kowsari à agência de notícias local Isna.
A fala refere-se ao fato de que as primeiras manifestações criticavam a inflação e o aumento do desemprego, mas logo tornou-se um ato contra o governo em geral, com cartazes pedindo "a morte do aiatolá Ali Khamenei" e a saída do presidente, que foi recentemente reeleito. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Esses são os maiores protestos no país desde 2009 e surgiram sem uma pauta específica na cidade de Mashhad, no noroeste do território. De lá, eles se espalharam por diversas cidades, incluindo a capital Teerã que, no entanto, também teve uma série de manifestações em defesa do governo de Hassan Rohani.
Assim como ocorre em muitos países, o Irã proíbe atos não autorizados pelos governos locais e, por conta disso, os manifestantes estão sendo ameaçados com o "punho de ferro" pela Guarda Revolucionária.
"Se as pessoas queriam ir para as ruas para protestar pela inflação, elas não deveriam ter usado aqueles slogans e queimado propriedades públicas e carros", disse o general Esmail Kowsari à agência de notícias local Isna.
A fala refere-se ao fato de que as primeiras manifestações criticavam a inflação e o aumento do desemprego, mas logo tornou-se um ato contra o governo em geral, com cartazes pedindo "a morte do aiatolá Ali Khamenei" e a saída do presidente, que foi recentemente reeleito. (ANSA)
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