Ofensiva turca contra curdos na Síria já matou 80, diz ONG
BEIRUTE, 22 JAN (ANSA) - A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (Sohr, na sigla em inglês) denunciou nesta segunda-feira (22) que cerca de 80 pessoas, entre civis e milicianos, morreram em Afrin, no noroeste do país árabe, desde o início da ofensiva da Turquia contra curdos na região, no último sábado (20).
A região é controlada pelo Partido da União Democrática (PYD), braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado uma organização terrorista por Ancara. O governo turco alega que a zona de Afrin, perto da fronteira entre os dois países, é árabe, mas foi tomada por curdos em meio aos conflitos na Síria.
Segundo a Sohr, o balanço de vítimas inclui 24 civis, incluindo dois menores de idade e uma mulher. Entre os milicianos mortos estão 26 membros do PYD e 19 combatentes árabe-sírios cooptados pela Turquia. Outros nove cadáveres não foram identificados.
Ancara e suas milícias já abriram três frentes de batalha contra o PYD: ao norte, ao noroeste e ao sudoeste de Afrin. Nesta segunda-feira, os Estados Unidos pediram para a Turquia realizar suas ações militares e sua retórica "com moderação" para evitar vítimas civis.
A ofensiva terrestre, chamada "Ramo de Oliveira", conta com o aval da Rússia, parceira de Ancara na construção do gasoduto Turkish Stream, que transportará gás russo por meio do Mar Negro até a fronteira com a Grécia.
Na linha de frente do lado curdo dos combates está a milícia Unidade de Proteção Popular (YPG), que conquistou territórios nos conflitos contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Os curdos foram peça-chave na guerra contra o EI e receberam treinamento e armamentos de países ocidentais.
Por conta disso, Erdogan quer afastar o PYD das fronteiras turcas e conter o crescente poder curdo na Síria. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A região é controlada pelo Partido da União Democrática (PYD), braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado uma organização terrorista por Ancara. O governo turco alega que a zona de Afrin, perto da fronteira entre os dois países, é árabe, mas foi tomada por curdos em meio aos conflitos na Síria.
Segundo a Sohr, o balanço de vítimas inclui 24 civis, incluindo dois menores de idade e uma mulher. Entre os milicianos mortos estão 26 membros do PYD e 19 combatentes árabe-sírios cooptados pela Turquia. Outros nove cadáveres não foram identificados.
Ancara e suas milícias já abriram três frentes de batalha contra o PYD: ao norte, ao noroeste e ao sudoeste de Afrin. Nesta segunda-feira, os Estados Unidos pediram para a Turquia realizar suas ações militares e sua retórica "com moderação" para evitar vítimas civis.
A ofensiva terrestre, chamada "Ramo de Oliveira", conta com o aval da Rússia, parceira de Ancara na construção do gasoduto Turkish Stream, que transportará gás russo por meio do Mar Negro até a fronteira com a Grécia.
Na linha de frente do lado curdo dos combates está a milícia Unidade de Proteção Popular (YPG), que conquistou territórios nos conflitos contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Os curdos foram peça-chave na guerra contra o EI e receberam treinamento e armamentos de países ocidentais.
Por conta disso, Erdogan quer afastar o PYD das fronteiras turcas e conter o crescente poder curdo na Síria. (ANSA)
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