Papa discursa contra antissemitismo e pede respeito à memória
CIDADE DO VATICANO, 29 JAN (ANSA) - O papa Francisco recebeu os participantes da Conferência Internacional na Luta contra o Antissemitismo e pediu que a comunidade internacional não seja "indiferente" aos episódios ocorridos na Segunda Guerra Mundial nesta segunda-feira (29).
"O inimigo com o qual devemos lutar não é apenas o ódio, em todas as suas formas, mas, ainda mais na raiz, a indiferença porque é ela que paralisa e impede de fazer o que é justo também quando se sabe que é o certo", disse aos presentes cobrando "responsabilidade" de todos.
Durante a sua fala, o Pontífice lembrou de sua viagem ao campo de concentração de Auschwitz, em 2016, e afirmou que "para recuperar a nossa humanidade, para recuperar uma compreensão humana da realidade e superar tantas deploráveis formas de apatia em relação ao próximo, é preciso ter memória, essa capacidade de estarmos juntos para lembrar".
"A memória é a chave de acesso ao futuro, e é nossa responsabilidade entregá-la dignamente às novas gerações. O silêncio ensurdecedor que percebi na minha visita a Auschwitz-Birkenau, era um silêncio inquietante, que deixa espaço apenas para as lágrimas, para a oração e para o pedido de perdão", acrescentou.
Em outra passagem de seu discurso, Jorge Mario Bergoglio afirmou que é "urgente" educar os jovens a se envolver ativamente na luta contra qualquer tipo de ódio e discriminação, mas também "em superar as divergências do passado e não se cansar jamais de buscar o próximo".
Após o encontro, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, afirmou que ficou "profundamente comovido" com as palavras de Francisco "sobre a necessidade de fazer crescer a cultura da responsabilidade, da memória, da proximidade para fundar uma aliança contra a indiferença".
A Conferência realizada em Roma é organizada pelo governo italiano com o apoio da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce), da União da Comunidade Judaica Italiana e da Fundação do Centro de Documentação Judaica Contemporânea. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"O inimigo com o qual devemos lutar não é apenas o ódio, em todas as suas formas, mas, ainda mais na raiz, a indiferença porque é ela que paralisa e impede de fazer o que é justo também quando se sabe que é o certo", disse aos presentes cobrando "responsabilidade" de todos.
Durante a sua fala, o Pontífice lembrou de sua viagem ao campo de concentração de Auschwitz, em 2016, e afirmou que "para recuperar a nossa humanidade, para recuperar uma compreensão humana da realidade e superar tantas deploráveis formas de apatia em relação ao próximo, é preciso ter memória, essa capacidade de estarmos juntos para lembrar".
"A memória é a chave de acesso ao futuro, e é nossa responsabilidade entregá-la dignamente às novas gerações. O silêncio ensurdecedor que percebi na minha visita a Auschwitz-Birkenau, era um silêncio inquietante, que deixa espaço apenas para as lágrimas, para a oração e para o pedido de perdão", acrescentou.
Em outra passagem de seu discurso, Jorge Mario Bergoglio afirmou que é "urgente" educar os jovens a se envolver ativamente na luta contra qualquer tipo de ódio e discriminação, mas também "em superar as divergências do passado e não se cansar jamais de buscar o próximo".
Após o encontro, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, afirmou que ficou "profundamente comovido" com as palavras de Francisco "sobre a necessidade de fazer crescer a cultura da responsabilidade, da memória, da proximidade para fundar uma aliança contra a indiferença".
A Conferência realizada em Roma é organizada pelo governo italiano com o apoio da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce), da União da Comunidade Judaica Italiana e da Fundação do Centro de Documentação Judaica Contemporânea. (ANSA)
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