Senado dos EUA rejeita projeto de Trump para proibir aborto
WASHINGTON, 30 JAN (ANSA) - O Senado dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira (29) o controverso projeto de lei que prevê a proibição do aborto após as 20 primeiras semanas de gestação.
Grande parte dos republicanos, que é maioria no Senado, votou a favor de que a iniciativa entrasse na ordem do dia, mas a oposição democrata se posicionou de forma praticamente unânime, bloqueando a proposta.
A votação final foi de 51 votos a favor e 46 contra, sendo que era necessário 60 votos para a aprovação. Os republicanos consideram, citando trabalhos científicos, que os fetos são capazes de sentir dor a partir da vigésima semana depois da fecundação.
Em outubro do ano passado, a Câmara de Representantes norte-americana, de maioria conservadora, já havia aprovado o projeto de lei que pune os médicos que realizam os abortos.
Segundo a Casa Branca, o presidente Donald Trump apoia a iniciativa e estava decidido em promulgar a lei caso ela fosse aprovada no Congresso. O direito ao aborto em todo o país remonta a 1973, por uma decisão da Suprema Corte, que fixou como limite o ponto de "viabilidade" do feto, e não um número específico de semanas, referindo-se ao consenso médico de 24 a 28 semanas. Os democratas insistem que a proposta de lei republicana nesse sentido é inconstitucional. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Grande parte dos republicanos, que é maioria no Senado, votou a favor de que a iniciativa entrasse na ordem do dia, mas a oposição democrata se posicionou de forma praticamente unânime, bloqueando a proposta.
A votação final foi de 51 votos a favor e 46 contra, sendo que era necessário 60 votos para a aprovação. Os republicanos consideram, citando trabalhos científicos, que os fetos são capazes de sentir dor a partir da vigésima semana depois da fecundação.
Em outubro do ano passado, a Câmara de Representantes norte-americana, de maioria conservadora, já havia aprovado o projeto de lei que pune os médicos que realizam os abortos.
Segundo a Casa Branca, o presidente Donald Trump apoia a iniciativa e estava decidido em promulgar a lei caso ela fosse aprovada no Congresso. O direito ao aborto em todo o país remonta a 1973, por uma decisão da Suprema Corte, que fixou como limite o ponto de "viabilidade" do feto, e não um número específico de semanas, referindo-se ao consenso médico de 24 a 28 semanas. Os democratas insistem que a proposta de lei republicana nesse sentido é inconstitucional. (ANSA)
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