Turquia prolonga bloqueio de navio da Eni no mar do Chipre
INSTABUL, 20 FEV (ANSA) - A Marinha militar turca prorrogou até 10 de março o aviso sobre suas atividades militares ao largo da costa do Chipre, no Mediterrâneo oriental, que impede navios da petroleira italiana Eni de chegar a uma área de exploração de gás natural.
De acordo com a imprensa local, o governo de Nicosia, por sua vez, denunciou a presença da Marinha de Ancara em sua "zona econômica exclusiva" como uma violação do direito internacional, que não reconhece a soberania exclusiva de Chipre e insiste no direito da comunidade turca de compartilhar os recursos naturais da ilha.
Na última semana, O Chipre acusou militares da Turquia de obstruírem um navio contratado pela petroleira italiana de chegar a uma área de exploração de gás natural, destacando tensões sobre recursos em alto mar no leste do Mediterrâneo.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ainda alertou as companhias internacionais contra a exploração de gás nas águas cipriotas, alguns dias depois de Ancara fazer o bloqueio do navio de perfuração Saipem 12000. Fontes do governo de Nicósia alegaram que o petroleiro não poderia ter sido bloqueado na área. Além disso, de acordo com as estimativas dos operadores do setor, os custos com o navio podem atingir meio milhão de euros por dia.
A perfuração exploratória teria uma duração estimada de 20 a 25 dias. No entanto, a embarcação está bloqueada desde 9 de fevereiro a cerca de 50km do seu destino.
O presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, disse que a Turquia violou uma lei internacional ao bloquear o navio e que o Chipre tomaria "medidas necessárias", sem elaborar, embora ele parecesse engajado em evitar exacerbar a situação.
Em meio à polêmica, o Ministério das Relações Exteriores negocia com as autoridades turcas para resolver o impasse. Por sua vez, o Ministério de Relações Exteriores da Turquia disse que a exploração do Bloco 3 era uma ação unilateral de gregos cipriotas que violava direitos soberanos de turcos cipriotas em relação à ilha etnicamente dividida e os cipriotas gregos estavam comprometendo a segurança e a estabilidade na região. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a imprensa local, o governo de Nicosia, por sua vez, denunciou a presença da Marinha de Ancara em sua "zona econômica exclusiva" como uma violação do direito internacional, que não reconhece a soberania exclusiva de Chipre e insiste no direito da comunidade turca de compartilhar os recursos naturais da ilha.
Na última semana, O Chipre acusou militares da Turquia de obstruírem um navio contratado pela petroleira italiana de chegar a uma área de exploração de gás natural, destacando tensões sobre recursos em alto mar no leste do Mediterrâneo.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ainda alertou as companhias internacionais contra a exploração de gás nas águas cipriotas, alguns dias depois de Ancara fazer o bloqueio do navio de perfuração Saipem 12000. Fontes do governo de Nicósia alegaram que o petroleiro não poderia ter sido bloqueado na área. Além disso, de acordo com as estimativas dos operadores do setor, os custos com o navio podem atingir meio milhão de euros por dia.
A perfuração exploratória teria uma duração estimada de 20 a 25 dias. No entanto, a embarcação está bloqueada desde 9 de fevereiro a cerca de 50km do seu destino.
O presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, disse que a Turquia violou uma lei internacional ao bloquear o navio e que o Chipre tomaria "medidas necessárias", sem elaborar, embora ele parecesse engajado em evitar exacerbar a situação.
Em meio à polêmica, o Ministério das Relações Exteriores negocia com as autoridades turcas para resolver o impasse. Por sua vez, o Ministério de Relações Exteriores da Turquia disse que a exploração do Bloco 3 era uma ação unilateral de gregos cipriotas que violava direitos soberanos de turcos cipriotas em relação à ilha etnicamente dividida e os cipriotas gregos estavam comprometendo a segurança e a estabilidade na região. (ANSA)
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