Mdic chamará Embraco para discutir crise na Itália
BRUXELAS, 28 FEV (ANSA) - O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, conversou nesta quarta-feira (28) com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, Marcos Jorge, sobre a crise envolvendo a empresa Embraco, que anunciou o fechamento de uma fábrica de compressores para geladeiras na Itália e a demissão de 497 pessoas.
Segundo Tajani, que é italiano, Jorge se comprometeu a "fazer todo o possível para dar uma mão e a convocar a empresa para entender a situação". "Expus o quadro da situação da Embraco e pedi ajuda e a colaboração por parte das autoridades brasileiras, até no contexto das relações com o Mercosul", disse o presidente do Parlamento Europeu.
Em nota enviada à ANSA, o Ministério da Indústria (Mdic) confirmou o teor da conversa, mas ressaltando que o assunto envolve interesses "privados". "Os dois [Tajani e Jorge] concordaram que esta é uma questão que envolve interesses estratégicos do setor privado, mas o ministro colocou-se à disposição para conversar com a empresa e tentar buscar uma solução que seja mutuamente favorável", diz o comunicado.
Até a ligação de Tajani, segundo a assessoria do Mdic, Jorge tinha poucas informações sobre a questão Embraco. Cotado para primeiro-ministro da Itália depois das eleições de 4 de março, o presidente do Parlamento Europeu decidiu se envolver pessoalmente no assunto, que ganhou relevo por causa da campanha eleitoral no país.
A empresa brasileira, controlada pelo grupo norte-americano Whirlpool, fechará sua fábrica em Riva presso Chieri, nos arredores de Turim, e levará a produção de compressores para a Eslováquia, país que também faz parte da UE. A Embraco manterá na Itália apenas sua presença comercial.
A companhia justifica que um "cenário competitivo e complexidades de longa data" impossibilitaram que a "planta fosse lucrativa", apesar de "investimentos significativos e esforços de reestruturação". No entanto, a Embraco é criticada por demitir quase 500 pessoas mesmo tendo recebido financiamentos públicos para operar na Itália.
Todos os candidatos a premier no país questionaram a decisão da empresa, e o ministro do Desenvolvimento Econômico, Carlo Calenda, chegou a chamar os dirigentes do grupo de "gentalha".
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Segundo Tajani, que é italiano, Jorge se comprometeu a "fazer todo o possível para dar uma mão e a convocar a empresa para entender a situação". "Expus o quadro da situação da Embraco e pedi ajuda e a colaboração por parte das autoridades brasileiras, até no contexto das relações com o Mercosul", disse o presidente do Parlamento Europeu.
Em nota enviada à ANSA, o Ministério da Indústria (Mdic) confirmou o teor da conversa, mas ressaltando que o assunto envolve interesses "privados". "Os dois [Tajani e Jorge] concordaram que esta é uma questão que envolve interesses estratégicos do setor privado, mas o ministro colocou-se à disposição para conversar com a empresa e tentar buscar uma solução que seja mutuamente favorável", diz o comunicado.
Até a ligação de Tajani, segundo a assessoria do Mdic, Jorge tinha poucas informações sobre a questão Embraco. Cotado para primeiro-ministro da Itália depois das eleições de 4 de março, o presidente do Parlamento Europeu decidiu se envolver pessoalmente no assunto, que ganhou relevo por causa da campanha eleitoral no país.
A empresa brasileira, controlada pelo grupo norte-americano Whirlpool, fechará sua fábrica em Riva presso Chieri, nos arredores de Turim, e levará a produção de compressores para a Eslováquia, país que também faz parte da UE. A Embraco manterá na Itália apenas sua presença comercial.
A companhia justifica que um "cenário competitivo e complexidades de longa data" impossibilitaram que a "planta fosse lucrativa", apesar de "investimentos significativos e esforços de reestruturação". No entanto, a Embraco é criticada por demitir quase 500 pessoas mesmo tendo recebido financiamentos públicos para operar na Itália.
Todos os candidatos a premier no país questionaram a decisão da empresa, e o ministro do Desenvolvimento Econômico, Carlo Calenda, chegou a chamar os dirigentes do grupo de "gentalha".
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