Zuckerberg admite erros do FB no caso 'Cambridge Analytica'
NOVA YORK, 21 MAR (ANSA) - O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, quebrou o silêncio nesta quarta-feira (21) e pediu desculpas pelo escândalo envolvendo o vazamento de informações de usuários que foram usados para influenciar as eleições norte-americanas, conforme admitido pela empresa de análise de dados Cambridge Analytica. "Cometemos erros. Temos responsabilidade em proteger seus dados, e, se não conseguimos, não merecemos servir a você", escreveu Zuckerberg em sua conta no Facebook.
Em um longo texto na rede social, o executivo explicou tudo sobre o caso e ressaltou que diversas ações foram tomadas há alguns anos, mas erros foram cometidos. Zuckerberg ainda prometeu novas providências.
"Estou tentando compreender exatamente o que aconteceu e se certificar de que isso não ocorrerá de novo", escreveu.
Em uma linha do tempo, Zuckerberg explicou eventos envolvendo o roubo de dados e disse que a plataforma modificou sua política de distribuição de dados para aplicativos em 2014.
"Vamos investigar todos os aplicativos que tiveram acesso a grandes quantidades de informação antes de mudarmos em 2014 nossa plataforma para reduzir drasticamente o uso de dados, e vamos conduzir uma auditoria de qualquer app com atividade suspeita", afirmou.
"Embora essa questão específica envolvendo o Cambridge Analytica não deva mais acontecer com novos aplicativos hoje, isso não muda o que aconteceu no passado. Vamos aprender com essa experiência para proteger ainda mais nossa plataforma e tornar nossa comunidade mais segura", acrescentou Zuckerberg.
Segundo o fundador do Facebook, qualquer desenvolvedor da plataforma que não aceitar uma auditoria profunda será banido.
"Esta foi uma quebra de confiança entre Kogan, Cambridge Analytica e Facebook. Mas também foi uma quebra de confiança entre o Facebook e as pessoas que compartilham seus dados conosco e esperam que o protejamos. Precisamos consertar isso", disse.
Zuckerberg afirmou que a partir de agora será exigida uma autorização por parte dos usuários aos desenvolvedores para que tenham acesso aos dados, porque, atualmente, quando as informações do Facebook são fornecidas ao app, automaticamente ele tem acesso ao perfil público, como nome, idade, e outros dados complementares (Histórico profissional, fotos, endereço de e-mail, relacionamento, etc.).
A partir do próximo mês, o feed individual de todos os usuários será mostrado uma maneira ágil de recusar permissões de aplicativos. "Eu comecei o Facebook, e no final do dia sou responsável pelo que acontece na nossa plataforma. Estou falando sério sobre fazer o que é preciso para proteger nossa comunidade", completou.
O escândalo de vazamento de dados aconteceu no último domingo (18), quando o Facebook informou que estava investigando a empresa britânica Cambridge Analytica por ter manipulado informações de mais de 50 milhões de usuários da rede social nos Estados Unidos durante a eleição que elegeu o atual presidente, Donald Trump.
Segundo os jornais "London Observer" e "New York Times", a companhia obteve informações em 2014 para prever e direcionar as orientações de voto. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em um longo texto na rede social, o executivo explicou tudo sobre o caso e ressaltou que diversas ações foram tomadas há alguns anos, mas erros foram cometidos. Zuckerberg ainda prometeu novas providências.
"Estou tentando compreender exatamente o que aconteceu e se certificar de que isso não ocorrerá de novo", escreveu.
Em uma linha do tempo, Zuckerberg explicou eventos envolvendo o roubo de dados e disse que a plataforma modificou sua política de distribuição de dados para aplicativos em 2014.
"Vamos investigar todos os aplicativos que tiveram acesso a grandes quantidades de informação antes de mudarmos em 2014 nossa plataforma para reduzir drasticamente o uso de dados, e vamos conduzir uma auditoria de qualquer app com atividade suspeita", afirmou.
"Embora essa questão específica envolvendo o Cambridge Analytica não deva mais acontecer com novos aplicativos hoje, isso não muda o que aconteceu no passado. Vamos aprender com essa experiência para proteger ainda mais nossa plataforma e tornar nossa comunidade mais segura", acrescentou Zuckerberg.
Segundo o fundador do Facebook, qualquer desenvolvedor da plataforma que não aceitar uma auditoria profunda será banido.
"Esta foi uma quebra de confiança entre Kogan, Cambridge Analytica e Facebook. Mas também foi uma quebra de confiança entre o Facebook e as pessoas que compartilham seus dados conosco e esperam que o protejamos. Precisamos consertar isso", disse.
Zuckerberg afirmou que a partir de agora será exigida uma autorização por parte dos usuários aos desenvolvedores para que tenham acesso aos dados, porque, atualmente, quando as informações do Facebook são fornecidas ao app, automaticamente ele tem acesso ao perfil público, como nome, idade, e outros dados complementares (Histórico profissional, fotos, endereço de e-mail, relacionamento, etc.).
A partir do próximo mês, o feed individual de todos os usuários será mostrado uma maneira ágil de recusar permissões de aplicativos. "Eu comecei o Facebook, e no final do dia sou responsável pelo que acontece na nossa plataforma. Estou falando sério sobre fazer o que é preciso para proteger nossa comunidade", completou.
O escândalo de vazamento de dados aconteceu no último domingo (18), quando o Facebook informou que estava investigando a empresa britânica Cambridge Analytica por ter manipulado informações de mais de 50 milhões de usuários da rede social nos Estados Unidos durante a eleição que elegeu o atual presidente, Donald Trump.
Segundo os jornais "London Observer" e "New York Times", a companhia obteve informações em 2014 para prever e direcionar as orientações de voto. (ANSA)
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