Procurador pede prisão do governador da Lombardia
MILÃO, 22 MAR (ANSA) - O procurador da República em Milão Eugenio Fusco pediu nesta quinta-feira (22) a aplicação de uma pena de dois anos e seis meses de prisão contra o governador da Lombardia, Roberto Maroni, que é réu em um processo por supostas "pressões" em benefício de aliadas.
Segundo a acusação, Maroni, um dos expoentes do partido ultranacionalista Liga Norte, teria agido para ajudar duas ex-funcionárias do tempo em que ele era ministro do Interior da Itália (2008-2011): Mara Carluccio e Maria Grazia Paturzo.
No primeiro caso, o governador teria usado seu chefe de gabinete, Giacomo Ciriello, para pressionar dirigentes da Expo Milão 2015 a colocarem Paturzo em uma delegação da feira que viajaria a Tóquio - no fim das contas, ela acabou não integrando a missão.
No segundo episódio, Maroni teria forçado para que Carluccio fosse contratada pelo instituto de pesquisas Éupolis, ligado à Região da Lombardia. O procurador Fusco também pediu dois anos e dois meses de prisão para Ciriello.
"Estou tranquilo. As acusações contra mim são ridículas, totalmente privadas de provas e já julgadas infundadas pela Corte de Apelação de Milão", declarou o governador, que está nos últimos dias de seu mandato.
Em um trecho da acusação, Fusco afirma que a presença de Paturzo na delegação que iria a Tóquio "era ditada exclusivamente pela relação afetiva com Roberto Maroni", que exerceu "pressão" e "indução indevida" para integrá-la na missão. Além disso, diz que o governador agiu como "patrocinador" para Carluccio ser contratada pelo instituto de pesquisas lombardo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a acusação, Maroni, um dos expoentes do partido ultranacionalista Liga Norte, teria agido para ajudar duas ex-funcionárias do tempo em que ele era ministro do Interior da Itália (2008-2011): Mara Carluccio e Maria Grazia Paturzo.
No primeiro caso, o governador teria usado seu chefe de gabinete, Giacomo Ciriello, para pressionar dirigentes da Expo Milão 2015 a colocarem Paturzo em uma delegação da feira que viajaria a Tóquio - no fim das contas, ela acabou não integrando a missão.
No segundo episódio, Maroni teria forçado para que Carluccio fosse contratada pelo instituto de pesquisas Éupolis, ligado à Região da Lombardia. O procurador Fusco também pediu dois anos e dois meses de prisão para Ciriello.
"Estou tranquilo. As acusações contra mim são ridículas, totalmente privadas de provas e já julgadas infundadas pela Corte de Apelação de Milão", declarou o governador, que está nos últimos dias de seu mandato.
Em um trecho da acusação, Fusco afirma que a presença de Paturzo na delegação que iria a Tóquio "era ditada exclusivamente pela relação afetiva com Roberto Maroni", que exerceu "pressão" e "indução indevida" para integrá-la na missão. Além disso, diz que o governador agiu como "patrocinador" para Carluccio ser contratada pelo instituto de pesquisas lombardo. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.