Justiça britânica autoriza busca na Cambridge Analytica
LONDRES, 23 MAR (ANSA) - A Justiça do Reino Unido autorizou uma operação de busca e apreensão na sede em Londres da consultoria política Cambridge Analytica, acusada de ter violado os dados de 50 milhões de usuários do Facebook para fins eleitorais.
A empresa prestou serviços para a campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e grupos pró-Brexit e teria adquirido as informações do acadêmico da Universidade de Cambridge - que não tem ligação com a empresa - Aleksandr Kogan, que as obtivera por meio de um "teste de personalidade".
A autoridade britânica para proteção de dados pessoais poderá analisar documentos e computadores da Cambridge Analytica, que nega qualquer irregularidade, apesar de ter afastado seu CEO temporariamente.
O escândalo também arranhou a imagem do Facebook, que foi chamado a prestar esclarecimentos sobre sua política de privacidade em diversos países, como Reino Unido, Estados Unidos e Itália. Ao fazer o teste de personalidade de Kogan, os próprios usuários deram acesso a suas informações na rede social, mas o termo de responsabilidade não previa a cessão dos dados para terceiros.
Uma campanha de boicote ao Facebook vem ganhando força nos últimos dias e já angariou o apoio até do bilionário Elon Musk, que cancelou as páginas de suas empresas mais célebres, a Tesla e a SpaceX, na rede social.
Brexit - Uma ex-dirigente da Cambridge Analytica, Brittany Kaiser, revelou ao jornal "The Guardian" que a consultoria realizara análise de dados para a plataforma "Leave.Eu" ("Deixe a União Europeia", em tradução livre), uma das promotoras da campanha pelo rompimento entre Londres e Bruxelas.
Essas informações teriam sido coletadas pelo Partido da Independência do Reino Unido (Ukip), sigla eurocética que capitaneou a campanha pró-Brexit. Além disso, o jornal "The New York Times" declarou que o novo conselheiro para Segurança Nacional de Trump, o ultraconservador John Bolton, teria sido um dos primeiros clientes a se beneficiar das informações coletadas ilegalmente pela Cambridge Analytica.
Em 2014, seu comitê político contratou a consultoria, poucos meses depois de sua criação, e pagou US$ 1,2 milhão nos dois anos sucessivos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A empresa prestou serviços para a campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e grupos pró-Brexit e teria adquirido as informações do acadêmico da Universidade de Cambridge - que não tem ligação com a empresa - Aleksandr Kogan, que as obtivera por meio de um "teste de personalidade".
A autoridade britânica para proteção de dados pessoais poderá analisar documentos e computadores da Cambridge Analytica, que nega qualquer irregularidade, apesar de ter afastado seu CEO temporariamente.
O escândalo também arranhou a imagem do Facebook, que foi chamado a prestar esclarecimentos sobre sua política de privacidade em diversos países, como Reino Unido, Estados Unidos e Itália. Ao fazer o teste de personalidade de Kogan, os próprios usuários deram acesso a suas informações na rede social, mas o termo de responsabilidade não previa a cessão dos dados para terceiros.
Uma campanha de boicote ao Facebook vem ganhando força nos últimos dias e já angariou o apoio até do bilionário Elon Musk, que cancelou as páginas de suas empresas mais célebres, a Tesla e a SpaceX, na rede social.
Brexit - Uma ex-dirigente da Cambridge Analytica, Brittany Kaiser, revelou ao jornal "The Guardian" que a consultoria realizara análise de dados para a plataforma "Leave.Eu" ("Deixe a União Europeia", em tradução livre), uma das promotoras da campanha pelo rompimento entre Londres e Bruxelas.
Essas informações teriam sido coletadas pelo Partido da Independência do Reino Unido (Ukip), sigla eurocética que capitaneou a campanha pró-Brexit. Além disso, o jornal "The New York Times" declarou que o novo conselheiro para Segurança Nacional de Trump, o ultraconservador John Bolton, teria sido um dos primeiros clientes a se beneficiar das informações coletadas ilegalmente pela Cambridge Analytica.
Em 2014, seu comitê político contratou a consultoria, poucos meses depois de sua criação, e pagou US$ 1,2 milhão nos dois anos sucessivos. (ANSA)
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