Grupo cria sistema de realidade virtual para combater máfia
ROMA, 28 MAR (ANSA) - O grupo europeu Proton, que estuda o desenvolvimento de crimes, criou uma plataforma de realidade virtual para combater a máfia.
Coordenado pelo criminologista italiano Ernesto Savona, do centro Contra o Crime da Universidade Católica Sagrado Coração, de Milão, o projeto visa simular uma comunidade de uma grande cidade para ver como as pessoas se unem às redes criminais.
"Criará uma sociedade virtual em miniatura, por exemplo, um bairro de uma cidade, que compreenderá uma população 'sã' e uma criminal, para ver como as pessoas se unem à rede criminal, como a máfia", explicou o também criminologista Francesco Calderoni, um dos coordenadores do projeto.
A iniciativa é baseada em 11 mil perfis e páginas relacionadas a 200 mil crimes, material fornecido pelo Ministério da Justiça da Itália. Neste ambiente virtual, também é possível "experimentar situações complexas que não podem ser reproduzidas no mundo real", como "testar políticas, o efeito da remoção da figura paterna nas famílias mafiosas e a expulsão dos filhos, para impedi-los de garantir aqueles valores", explicou Calderoni.
A plataforma também envolve 21 parceiros dos Estados Unidos, de Israel e da Suíça. "O objetivo é testar o impacto em longo prazo, ou seja, entre 20 e 30 anos, das políticas de prevenção e contraste às organizações criminosas e mesmo as terroristas", disse Calderoni.
No caso do terrorismo, o projeto tem como objetivo "simular uma grande comunidade europeia com uma elevada taxa de população muçulmana", para "observar como a frequentação de centros culturais ou religiosos islâmicos afeta a radicalização", além de verificar "o impacto da difusão das mensagens de radicalização através de redes sociais". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Coordenado pelo criminologista italiano Ernesto Savona, do centro Contra o Crime da Universidade Católica Sagrado Coração, de Milão, o projeto visa simular uma comunidade de uma grande cidade para ver como as pessoas se unem às redes criminais.
"Criará uma sociedade virtual em miniatura, por exemplo, um bairro de uma cidade, que compreenderá uma população 'sã' e uma criminal, para ver como as pessoas se unem à rede criminal, como a máfia", explicou o também criminologista Francesco Calderoni, um dos coordenadores do projeto.
A iniciativa é baseada em 11 mil perfis e páginas relacionadas a 200 mil crimes, material fornecido pelo Ministério da Justiça da Itália. Neste ambiente virtual, também é possível "experimentar situações complexas que não podem ser reproduzidas no mundo real", como "testar políticas, o efeito da remoção da figura paterna nas famílias mafiosas e a expulsão dos filhos, para impedi-los de garantir aqueles valores", explicou Calderoni.
A plataforma também envolve 21 parceiros dos Estados Unidos, de Israel e da Suíça. "O objetivo é testar o impacto em longo prazo, ou seja, entre 20 e 30 anos, das políticas de prevenção e contraste às organizações criminosas e mesmo as terroristas", disse Calderoni.
No caso do terrorismo, o projeto tem como objetivo "simular uma grande comunidade europeia com uma elevada taxa de população muçulmana", para "observar como a frequentação de centros culturais ou religiosos islâmicos afeta a radicalização", além de verificar "o impacto da difusão das mensagens de radicalização através de redes sociais". (ANSA)
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