Le Pen é expulsa de marcha contra assassinato de judia
PARIS, 28 MAR (ANSA) - A ex-candidata à Presidência da França pela extrema direita Marine Le Pen foi expulsa nesta quarta-feira (28) de uma marcha em memória da sobrevivente do Holocausto Mireille Knoll, de 85 anos, assassinada na última sexta (23), em Paris.
Jean-Luc Mélenchon, candidato da extrema esquerda nas eleições presidenciais de 2017, também foi expulso da manifestação.
"Tanto na extrema direita quanto na extrema esquerda há uma grande concentração de antissemitas", disse Francis Kalifat, presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França (Crif), ainda antes da marcha.
Ao se juntar ao protesto, Le Pen e Mélenchon foram recebidos com assobios e vaias e tiveram de ser retirados do ato - nesta semana, o pai da ultranacionalista, Jean-Marie Le Pen, com quem ela rompeu politicamente, foi multado por ter dito que as câmaras de gás usadas pelos nazistas no Holocausto eram um mero "detalhe".
Antes da marcha, Daniel Knoll, um dos filhos de Mireille, havia dito que "todos estavam convidados", incluindo Le Pen e Mélenchon. "Renovo minhas condolências e exprimo meu afeto respeitoso à família Knoll. E não confundo a comunidade judaica com o Crif e com os energúmenos que atrapalham a solidariedade contra o antissemitismo", disse Mélenchon.
Mireille foi encontrada morta e carbonizada em seu apartamento, em Paris. Seu corpo tinha mais de 10 feridas causadas por faca.
Até o momento, dois suspeitos foram presos, e a principal hipótese dos investigadores é a de um ato antissemita. Pouco antes, a idosa havia denunciado uma pessoa que ameaçara queimar sua casa.
A sobrevivente escapou de uma prisão em massa na capital francesa em 1942, graças ao passaporte brasileiro de sua mãe, de acordo com o deputado Meyer Habib. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Jean-Luc Mélenchon, candidato da extrema esquerda nas eleições presidenciais de 2017, também foi expulso da manifestação.
"Tanto na extrema direita quanto na extrema esquerda há uma grande concentração de antissemitas", disse Francis Kalifat, presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França (Crif), ainda antes da marcha.
Ao se juntar ao protesto, Le Pen e Mélenchon foram recebidos com assobios e vaias e tiveram de ser retirados do ato - nesta semana, o pai da ultranacionalista, Jean-Marie Le Pen, com quem ela rompeu politicamente, foi multado por ter dito que as câmaras de gás usadas pelos nazistas no Holocausto eram um mero "detalhe".
Antes da marcha, Daniel Knoll, um dos filhos de Mireille, havia dito que "todos estavam convidados", incluindo Le Pen e Mélenchon. "Renovo minhas condolências e exprimo meu afeto respeitoso à família Knoll. E não confundo a comunidade judaica com o Crif e com os energúmenos que atrapalham a solidariedade contra o antissemitismo", disse Mélenchon.
Mireille foi encontrada morta e carbonizada em seu apartamento, em Paris. Seu corpo tinha mais de 10 feridas causadas por faca.
Até o momento, dois suspeitos foram presos, e a principal hipótese dos investigadores é a de um ato antissemita. Pouco antes, a idosa havia denunciado uma pessoa que ameaçara queimar sua casa.
A sobrevivente escapou de uma prisão em massa na capital francesa em 1942, graças ao passaporte brasileiro de sua mãe, de acordo com o deputado Meyer Habib. (ANSA)
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