Queda de estação chinesa na Terra é desacelerada
ROMA, 31 MAR (ANSA) - A Agência Espacial Italiana (ASI) anunciou hoje (31) que a queda da estação espacial chinesa Tiangong-1 está ocorrendo mais lentamente do que o previsto e só deverá entrar na atmosfera terrestre entre domingo (1) à tarde e segunda-feira (2) de manhã.
"O satélite está mais lento nas últimas horas. Tínhamos a previsão de voltar à atmosfera no dia 1 de abril às 22h34 (hora universal). Há uma janela de incerteza que vai de 5 a 10 horas", explicou o chefe do Departamento de Proteção Civil, Angelo Borrelli, durante uma coletiva de imprensa em Roma.
De acordo com a agência, a desaceleração ocorreu pela manutenção de um fluxo de partículas que devia ter aumentado de densidade na atmosfera superior e precipitado a queda, mas isso não aconteceu.
Nesta semana, a ASI havia informado que "alguns fragmentos em chamas podem cair sobre a Terra", podendo atingir, na Itália, "principalmente o sul da Emília-Romana".
Ontem (30), a China já tinha minimizado as preocupações sobre o impacto da entrada na atmosfera, e prometeu mesmo que será um espetáculo magnífico, semelhante a uma chuva de meteoros.
A "Tiangong-1 (Paraíso Celestial 1", em tradução livre) foi lançada em 2011 e seu objetivo era ser um "teste" para futuras instalações chinesas no espaço. No entanto, a estação perdeu contato com a Terra em 2016. Desde então, as agências espaciais vêm acompanhando sua trajetória. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"O satélite está mais lento nas últimas horas. Tínhamos a previsão de voltar à atmosfera no dia 1 de abril às 22h34 (hora universal). Há uma janela de incerteza que vai de 5 a 10 horas", explicou o chefe do Departamento de Proteção Civil, Angelo Borrelli, durante uma coletiva de imprensa em Roma.
De acordo com a agência, a desaceleração ocorreu pela manutenção de um fluxo de partículas que devia ter aumentado de densidade na atmosfera superior e precipitado a queda, mas isso não aconteceu.
Nesta semana, a ASI havia informado que "alguns fragmentos em chamas podem cair sobre a Terra", podendo atingir, na Itália, "principalmente o sul da Emília-Romana".
Ontem (30), a China já tinha minimizado as preocupações sobre o impacto da entrada na atmosfera, e prometeu mesmo que será um espetáculo magnífico, semelhante a uma chuva de meteoros.
A "Tiangong-1 (Paraíso Celestial 1", em tradução livre) foi lançada em 2011 e seu objetivo era ser um "teste" para futuras instalações chinesas no espaço. No entanto, a estação perdeu contato com a Terra em 2016. Desde então, as agências espaciais vêm acompanhando sua trajetória. (ANSA)
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