Itália celebra os 73 anos da Libertação do nazifascismo
ROMA, 25 ABR (ANSA) - O presidente da Itália, Sergio Mattarella, afirmou nesta quarta-feira (25) que a "Constituição" e "resistência" estão conectadas durante ato pelo dia das celebrações dos 73 anos do Aniversário da Libertação, quando o país foi libertado do regime nazifascista.
"Nossa Constituição, um selo de libertação e democracia, como escreveu Constantino Mortati em 1955, no aniversário de 10 anos da Libertação, conecta-se ao grande movimento de renovação expresso pela Resistência", disse.
Mattarella fez um discurso no teatro de Casoli, "um dos centros da Resistência de Abruzos". "Estou particularmente feliz em celebrar o dia da Libertação. Esta ocasião nos permite, de fato, lembrar as páginas da história, nem sempre adequadamente conhecidas, escritas pela Resistência no sul da Itália".
"Não foi, esse fascista, o país que mereceu o heroico sacrifício de muitos soldados italianos. A Pátria, renascida das cinzas de guerra, estava diretamente ligada ao Risorgimento, seus ideais de liberdade, humanidade, civilização e fraternidade", explicou.
Para o chefe de Estado italiano, "não foi, portanto, por acaso que os homens da Brigada Maiella escolheram para si a denominação de patriotas. O mesmo que os jovens que iriam morrer em nome da Unificação da Itália".
O presidente seguiu seu discurso, perante uma multidão, explicando que "nesta região, tão bela e tão orgulhosa, entre 1943 e 1944, alguns dos episódios mais dramáticos e decisivos da longa e sangrenta guerra ocorreram para libertar a Itália do nazifascismo e para retornar o nosso país às fileiras das nações democráticas e plenamente civilizadas".
No evento, ainda estavam presentes o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, a prefeita de Roma, Virginia Raggi, os presidentes da Câmara e do Senado, Roberto Fico e Maria Elizabetta Casellati, além da ministra da Defesa, Roberta Pinotti, e uma grande delegação da Comunidade Judaica Romana. "25 de abril foi o dia do resgate da Itália. É dever de todos recordar aqueles que lutaram por nossa liberdade contra os horrores da ditadura. Um pensamento especial hoje # Giorgio Napolitano , o protagonista da República. Forza presidente!", escreveu Gentiloni no Twitter.
Por sua vez, Fico, que recebeu o mandato exploratório para liderar as negociações na tentativa de formar um novo governo, afirmou que a "resistência é um ponto de referência essencial na vida democrática do país: é nesta página fundamental da nossa história que cada cidadão italiano pode, de fato, encontrar as raízes da República e a Constituição", disse.
Segundo o presidente da Câmara, a Itália "deve mostrar que aprendeu com o seu passado para poder honrar a memória daqueles que, mesmo ao preço da vida, nos deram os ideais de uma sociedade verdadeiramente livre e democrática". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Nossa Constituição, um selo de libertação e democracia, como escreveu Constantino Mortati em 1955, no aniversário de 10 anos da Libertação, conecta-se ao grande movimento de renovação expresso pela Resistência", disse.
Mattarella fez um discurso no teatro de Casoli, "um dos centros da Resistência de Abruzos". "Estou particularmente feliz em celebrar o dia da Libertação. Esta ocasião nos permite, de fato, lembrar as páginas da história, nem sempre adequadamente conhecidas, escritas pela Resistência no sul da Itália".
"Não foi, esse fascista, o país que mereceu o heroico sacrifício de muitos soldados italianos. A Pátria, renascida das cinzas de guerra, estava diretamente ligada ao Risorgimento, seus ideais de liberdade, humanidade, civilização e fraternidade", explicou.
Para o chefe de Estado italiano, "não foi, portanto, por acaso que os homens da Brigada Maiella escolheram para si a denominação de patriotas. O mesmo que os jovens que iriam morrer em nome da Unificação da Itália".
O presidente seguiu seu discurso, perante uma multidão, explicando que "nesta região, tão bela e tão orgulhosa, entre 1943 e 1944, alguns dos episódios mais dramáticos e decisivos da longa e sangrenta guerra ocorreram para libertar a Itália do nazifascismo e para retornar o nosso país às fileiras das nações democráticas e plenamente civilizadas".
No evento, ainda estavam presentes o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, a prefeita de Roma, Virginia Raggi, os presidentes da Câmara e do Senado, Roberto Fico e Maria Elizabetta Casellati, além da ministra da Defesa, Roberta Pinotti, e uma grande delegação da Comunidade Judaica Romana. "25 de abril foi o dia do resgate da Itália. É dever de todos recordar aqueles que lutaram por nossa liberdade contra os horrores da ditadura. Um pensamento especial hoje # Giorgio Napolitano , o protagonista da República. Forza presidente!", escreveu Gentiloni no Twitter.
Por sua vez, Fico, que recebeu o mandato exploratório para liderar as negociações na tentativa de formar um novo governo, afirmou que a "resistência é um ponto de referência essencial na vida democrática do país: é nesta página fundamental da nossa história que cada cidadão italiano pode, de fato, encontrar as raízes da República e a Constituição", disse.
Segundo o presidente da Câmara, a Itália "deve mostrar que aprendeu com o seu passado para poder honrar a memória daqueles que, mesmo ao preço da vida, nos deram os ideais de uma sociedade verdadeiramente livre e democrática". (ANSA)
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