Pyongyang fechará centro nuclear em maio, diz Coreia do Sul
ROMA, 29 ABR (ANSA) - A Coreia do Sul informou neste domingo (29) que o governo norte-coreano vai realizar no mês de maio um "desmantelamento público" de sua base de testes de armas nucleares em Punggye-ri.
A medida será tomada em decorrência do acordo de desnuclearização assumido durante a reunião histórica entre o ditador Kim Jong-un e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na última sexta-feira (27).
De acordo com comunicado da Casa Azul, presidência da Coreia do Sul, Pyongyang propôs que a desativação do centro aconteça publicamente e seja acompanhada também por especialistas e pela imprensa.
"Alguns dizem que estamos fechando instalações que são inúteis, mas verão que estão em muito boas condições", disse Kim ao presidente sul-coreano, informou Yoon Young-chan, porta-voz de Moon.
Além disso, o governo de Seul revelou que durante o encontro Kim disse que não é "o tipo de pessoa que dispara armas nucleares".
"Embora tenha minhas reservas com Washington, as pessoas verão que não sou o tipo de pessoa que dispara armas nucleares para a Coreia do Sul, o [Oceano] Pacífico ou os Estados Unidos", disse o ditador.
A fim de esfriar definitivamente as tensões e abrir um novo capítulo nas relações, a próxima cúpula, que acontecerá entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se torna crucial para um acordo de paz.
"Se realizarmos reuniões frequentes, gerarmos confiança aos Estados Unidos e recebermos promessas para a declaração do fim da guerra e de um tratado de não-agressão, então por que precisaríamos viver em dificuldades para conservar nossas armas nucleares?", teria acrescentado o líder norte-coreano Em entrevista à ABC, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que Kim está pronto para estabelecer um plano de desnuclearização para os Estados Unidos que forneça "um mecanismo completo, verificável e irreversível".
Pompeu encontrou-se com Kim em Pyongyang na Páscoa, em uma visita que veio à público somente nas últimas semanas. Outra decisão revelada por Seul trata da volta das Coreias ao mesmo fuso horário. De acordo com a nota, o relógio dos norte-coreanos será adiantado em meia hora. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A medida será tomada em decorrência do acordo de desnuclearização assumido durante a reunião histórica entre o ditador Kim Jong-un e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na última sexta-feira (27).
De acordo com comunicado da Casa Azul, presidência da Coreia do Sul, Pyongyang propôs que a desativação do centro aconteça publicamente e seja acompanhada também por especialistas e pela imprensa.
"Alguns dizem que estamos fechando instalações que são inúteis, mas verão que estão em muito boas condições", disse Kim ao presidente sul-coreano, informou Yoon Young-chan, porta-voz de Moon.
Além disso, o governo de Seul revelou que durante o encontro Kim disse que não é "o tipo de pessoa que dispara armas nucleares".
"Embora tenha minhas reservas com Washington, as pessoas verão que não sou o tipo de pessoa que dispara armas nucleares para a Coreia do Sul, o [Oceano] Pacífico ou os Estados Unidos", disse o ditador.
A fim de esfriar definitivamente as tensões e abrir um novo capítulo nas relações, a próxima cúpula, que acontecerá entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se torna crucial para um acordo de paz.
"Se realizarmos reuniões frequentes, gerarmos confiança aos Estados Unidos e recebermos promessas para a declaração do fim da guerra e de um tratado de não-agressão, então por que precisaríamos viver em dificuldades para conservar nossas armas nucleares?", teria acrescentado o líder norte-coreano Em entrevista à ABC, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que Kim está pronto para estabelecer um plano de desnuclearização para os Estados Unidos que forneça "um mecanismo completo, verificável e irreversível".
Pompeu encontrou-se com Kim em Pyongyang na Páscoa, em uma visita que veio à público somente nas últimas semanas. Outra decisão revelada por Seul trata da volta das Coreias ao mesmo fuso horário. De acordo com a nota, o relógio dos norte-coreanos será adiantado em meia hora. (ANSA)
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