Boca de urna aponta vitória pró-aborto na Irlanda
DUBLIN, 25 MAI (ANSA) - Uma pesquisa de boca de urna aponta uma vitória do "sim" no referendo para flexibilizar a legislação de aborto na Irlanda.
De acordo com a sondagem, divulgada pelo jornal "Irish Times", 68% dos eleitores aprovaram a revogação do artigo 8 da Constituição, que veta às mulheres a possibilidade de interromper a gravidez, a não ser em circunstâncias excepcionais, como de risco à vida da mãe.
A apuração dos votos será realizada neste sábado (26), e o resultado da consulta popular deve ser divulgado à tarde ou à noite. O entusiasmo dominou os grupos pró-aborto durante todo o dia. Algumas pessoas foram até os aeroportos do país para dar as "boas-vindas" aos milhares de cidadãos que retornaram do exterior para votar.
Em Dublin, manifestantes levantaram uma faixa com a frase: "Obrigado por fazer essa viagem para que outras mulheres não tenham de fazê-la". A legislação de aborto na Irlanda é uma das mais rígidas da União Europeia e data de 1983, estabelecendo que as autoridades protejam igualmente a vida da mãe e do feto, desde o momento da concepção.
O primeiro-ministro Leo Varadkar, gay declarado, liberal e filho de pai indiano, apoia a flexibilização das normas, mas o tema ainda suscita muitas divisões, principalmente entre áreas urbanas, mais secularizadas, e rurais, ainda profundamente católicas.
Atualmente, muitas mulheres viajam ao vizinho Reino Unido quando decidem abortar, prática que não é permitida na Irlanda nem mesmo em casos de estupro, incesto ou malformação do feto.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a sondagem, divulgada pelo jornal "Irish Times", 68% dos eleitores aprovaram a revogação do artigo 8 da Constituição, que veta às mulheres a possibilidade de interromper a gravidez, a não ser em circunstâncias excepcionais, como de risco à vida da mãe.
A apuração dos votos será realizada neste sábado (26), e o resultado da consulta popular deve ser divulgado à tarde ou à noite. O entusiasmo dominou os grupos pró-aborto durante todo o dia. Algumas pessoas foram até os aeroportos do país para dar as "boas-vindas" aos milhares de cidadãos que retornaram do exterior para votar.
Em Dublin, manifestantes levantaram uma faixa com a frase: "Obrigado por fazer essa viagem para que outras mulheres não tenham de fazê-la". A legislação de aborto na Irlanda é uma das mais rígidas da União Europeia e data de 1983, estabelecendo que as autoridades protejam igualmente a vida da mãe e do feto, desde o momento da concepção.
O primeiro-ministro Leo Varadkar, gay declarado, liberal e filho de pai indiano, apoia a flexibilização das normas, mas o tema ainda suscita muitas divisões, principalmente entre áreas urbanas, mais secularizadas, e rurais, ainda profundamente católicas.
Atualmente, muitas mulheres viajam ao vizinho Reino Unido quando decidem abortar, prática que não é permitida na Irlanda nem mesmo em casos de estupro, incesto ou malformação do feto.
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