Novo orçamento da UE pode aumentar recursos para Itália
BRUXELAS, 29 MAI (ANSA) - A reforma dos fundos estruturais europeus proposta pela Comissão Europeia para o período 2021-2027 dará à Itália mais 2,4 bilhões de euros em relação a 2014-2020.
O aumento da cota italiana, apesar dos cortes em outros setores, como agricultura, é resultado da modificação dos critérios de concessão de recursos. Além do Produto Interno Bruto (PIB), a UE passará a considerar também fatores como o desemprego entre os jovens.
Com isso, a fatia da Itália no fundo para desenvolvimento regional sairia de 36,2 bilhões de euros em 2014-2020 para 38,6 bilhões de euros entre 2021-2027. De forma geral, a proposta de reforma consultada pela ANSA prevê o deslocamento de recursos do norte e do leste da União Europeia para o centro e o sul, como reflexo das crises econômica, climática e migratória no mediterrâneo.
Países como Grécia (de 17,8 bilhões a 19,2 bilhões de euros), Romênia (de 25,2 bilhões a 27,2 bilhões), Bulgária (de 8,3 bilhões a 8,9 bilhões) e Espanha (de 32,4 bilhões a 34 bilhões) também serão beneficiados.
Já os maiores cortes atingirão sobretudo Hungria (de 23,6 bilhões a 17,9 bilhões de euros), Letônia (de 7,4 bilhões a 5,6 bilhões), Estônia (de 3,8 bilhões a 2,9 bilhões), República Tcheca (de 23,5 bilhões a 17,8 bilhões) e Malta (de 800 milhões a 700 milhões), único país mediterrâneo que terá menos recursos.
A proposta, no entanto, ainda precisa do aval do Parlamento e do Conselho Europeu. A Itália reivindica uma fatia maior do orçamento da UE devido aos gastos com o acolhimento das centenas de milhares de migrantes forçados que desembarcaram em seus portos nos últimos anos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O aumento da cota italiana, apesar dos cortes em outros setores, como agricultura, é resultado da modificação dos critérios de concessão de recursos. Além do Produto Interno Bruto (PIB), a UE passará a considerar também fatores como o desemprego entre os jovens.
Com isso, a fatia da Itália no fundo para desenvolvimento regional sairia de 36,2 bilhões de euros em 2014-2020 para 38,6 bilhões de euros entre 2021-2027. De forma geral, a proposta de reforma consultada pela ANSA prevê o deslocamento de recursos do norte e do leste da União Europeia para o centro e o sul, como reflexo das crises econômica, climática e migratória no mediterrâneo.
Países como Grécia (de 17,8 bilhões a 19,2 bilhões de euros), Romênia (de 25,2 bilhões a 27,2 bilhões), Bulgária (de 8,3 bilhões a 8,9 bilhões) e Espanha (de 32,4 bilhões a 34 bilhões) também serão beneficiados.
Já os maiores cortes atingirão sobretudo Hungria (de 23,6 bilhões a 17,9 bilhões de euros), Letônia (de 7,4 bilhões a 5,6 bilhões), Estônia (de 3,8 bilhões a 2,9 bilhões), República Tcheca (de 23,5 bilhões a 17,8 bilhões) e Malta (de 800 milhões a 700 milhões), único país mediterrâneo que terá menos recursos.
A proposta, no entanto, ainda precisa do aval do Parlamento e do Conselho Europeu. A Itália reivindica uma fatia maior do orçamento da UE devido aos gastos com o acolhimento das centenas de milhares de migrantes forçados que desembarcaram em seus portos nos últimos anos. (ANSA)
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