Vice-ministro italiano critica juízes de esquerda
ROMA, 06 JUL (ANSA) - A dois dias das eleições para escolher 16 membros do Conselho Superior da Magistratura (CSM), órgão de autogoverno do poder Judiciário da Itália, o subsecretário do Ministério da Justiça, Jacopo Morrone, se envolveu em polêmica ao dizer que deseja ver a esquerda ocupando cada vez menos cargos nos tribunais.
A declaração foi dada durante um curso para jovens magistrados e abriu uma nova frente da oposição contra o governo do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e da ultranacionalista Liga.
"Desejo que haja uma forte imparcialidade e que também, na magistratura, estejam cada vez menos presentes as correntes [políticas], em particular as de esquerda", disse Morrone, que pertence à Liga.
A reação ao posicionamento do subsecretário foi imediata.
"Telefonarei e escreverei uma carta ao ministro da Justiça [Alfonso Bonafede] sobre as palavras do subsecretário Morrone para informá-lo e pedir que tome medidas", declarou o vice-presidente do CSM, Giovanni Legnini.
O jurista ainda disse que a postura de Morrone é "gravíssima e inaceitável" e lembrou que a liberdade de associação é "reconhecida pela Constituição a todos os cidadãos, inclusive os magistrados". Apesar da polêmica, o subsecretário manteve sua posição, mas disse que ela não representa a opinião do ministro Bonafede, que pertence ao M5S. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração foi dada durante um curso para jovens magistrados e abriu uma nova frente da oposição contra o governo do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e da ultranacionalista Liga.
"Desejo que haja uma forte imparcialidade e que também, na magistratura, estejam cada vez menos presentes as correntes [políticas], em particular as de esquerda", disse Morrone, que pertence à Liga.
A reação ao posicionamento do subsecretário foi imediata.
"Telefonarei e escreverei uma carta ao ministro da Justiça [Alfonso Bonafede] sobre as palavras do subsecretário Morrone para informá-lo e pedir que tome medidas", declarou o vice-presidente do CSM, Giovanni Legnini.
O jurista ainda disse que a postura de Morrone é "gravíssima e inaceitável" e lembrou que a liberdade de associação é "reconhecida pela Constituição a todos os cidadãos, inclusive os magistrados". Apesar da polêmica, o subsecretário manteve sua posição, mas disse que ela não representa a opinião do ministro Bonafede, que pertence ao M5S. (ANSA)
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