Câmara da Itália aprova corte em aposentadorias de deputados
ROMA, 12 JUL (ANSA) - A mesa diretora da Câmara dos Deputados da Itália aprovou nesta quinta-feira (12) uma proposta do presidente da Casa, Roberto Fico, do Movimento 5 Estrelas (M5S), para recalcular as aposentadorias de parlamentares.
A medida recebeu o aval de 11 dos 18 integrantes da mesa diretora da Câmara, incluindo nove componentes do governo de coalizão entre M5S e Liga. Além disso, teve o voto de um representante do Partido Democrático (PD), de oposição, e de um do ultranacionalista Irmãos da Itália (FDI), que não faz parte da situação, mas é próximo à Liga.
Apesar do discurso do governo de que esse é o "fim dos vitalícios", a medida, na verdade, apenas muda a forma de calcular as aposentadorias. Os benefícios concedidos no passado, que foram calculados em função do último salário recebido, passarão a ser baseados na contribuição efetuada durante o mandato parlamentar.
O novo sistema entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2019 e deve proporcionar uma economia de 40 milhões de euros por ano, mas só valerá para a Câmara, ao menos por enquanto. "Agora o Senado deve seguir o exemplo", cobrou o ministro do Trabalho da Itália, Luigi Di Maio, líder do M5S.
"Grande satisfação pela abolição dos vitalícios. É um belo sinal para o país", comemorou o primeiro-ministro Giuseppe Conte.
Parte da oposição, aquela ligada ao Força Itália (FI), partido de Silvio Berlusconi, diz que a norma é "inconstitucional".
"Não estou preocupado. Escrevi uma regra forte, substanciosa e que repara uma injustiça", declarou Fico. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A medida recebeu o aval de 11 dos 18 integrantes da mesa diretora da Câmara, incluindo nove componentes do governo de coalizão entre M5S e Liga. Além disso, teve o voto de um representante do Partido Democrático (PD), de oposição, e de um do ultranacionalista Irmãos da Itália (FDI), que não faz parte da situação, mas é próximo à Liga.
Apesar do discurso do governo de que esse é o "fim dos vitalícios", a medida, na verdade, apenas muda a forma de calcular as aposentadorias. Os benefícios concedidos no passado, que foram calculados em função do último salário recebido, passarão a ser baseados na contribuição efetuada durante o mandato parlamentar.
O novo sistema entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2019 e deve proporcionar uma economia de 40 milhões de euros por ano, mas só valerá para a Câmara, ao menos por enquanto. "Agora o Senado deve seguir o exemplo", cobrou o ministro do Trabalho da Itália, Luigi Di Maio, líder do M5S.
"Grande satisfação pela abolição dos vitalícios. É um belo sinal para o país", comemorou o primeiro-ministro Giuseppe Conte.
Parte da oposição, aquela ligada ao Força Itália (FI), partido de Silvio Berlusconi, diz que a norma é "inconstitucional".
"Não estou preocupado. Escrevi uma regra forte, substanciosa e que repara uma injustiça", declarou Fico. (ANSA)
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