Sob protestos, Trump chega ao Reino Unido e critica May
NOVA YORK E LONDRES, 12 JUL (ANSA) - Assim como ocorrera na cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desembarcou nesta quinta-feira (12) no Reino Unido, desferindo ataques contra seus anfitriões.
Essa é a primeira visita oficial do magnata republicano ao país, após a viagem ter sido cancelada anteriormente por temor de protestos contra ele. A agenda de Trump em solo britânico foi aberta com um jantar de gala oferecido pela primeira-ministra Theresa May no Palácio de Blenheim, em Woodstock, onde nasceu Winston Churchill.
Do lado de fora, centenas de pessoas se manifestavam contra o presidente dos EUA, com vaias e gritos como "não ao racismo". O protesto maior, no entanto, deve ocorrer nesta sexta-feira (13), no centro de Londres, onde os organizadores esperam reunir 100 mil pessoas.
Ao acolher o norte-americano, May preferiu fazer a política da boa vizinhança, reafirmou que os EUA e o Reino Unido são os aliados "mais próximos" e mostrou otimismo quanto à assinatura de um acordo comercial "que crie empregos e crescimento" nos dois países. "Agora, pelo bem de nossos povos, trabalhemos juntos por um futuro mais próspero", disse.
Enquanto isso, o tabloide "The Sun" divulgava uma entrevista na qual Trump diz que "gosta" de May, mas que ela não escutou seus "conselhos" sobre o rompimento com a União Europeia. Segundo ele, o plano do governo britânico para o "Brexit", que prevê uma zona de livre comércio com a UE, "provavelmente matará" qualquer chance de um acordo comercial com os EUA.
O presidente ainda voltou a apelar ao nacionalismo e, desta vez mirando em toda a Europa, afirmou que a crise migratória está mudando o continente "para pior". "Eu gosto dos países europeus, sou um produto da União Europeia e acho que o que está acontecendo com a Europa é um pecado. Vocês estão perdendo sua cultura", afirmou.
Por fim, Trump também louvou o ex-chanceler britânico Boris Johnson, rival de May no Partido Conservador e que abandonou o governo por causa do Brexit. "Ele tem muito talento, seria um excelente primeiro-ministro", declarou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Essa é a primeira visita oficial do magnata republicano ao país, após a viagem ter sido cancelada anteriormente por temor de protestos contra ele. A agenda de Trump em solo britânico foi aberta com um jantar de gala oferecido pela primeira-ministra Theresa May no Palácio de Blenheim, em Woodstock, onde nasceu Winston Churchill.
Do lado de fora, centenas de pessoas se manifestavam contra o presidente dos EUA, com vaias e gritos como "não ao racismo". O protesto maior, no entanto, deve ocorrer nesta sexta-feira (13), no centro de Londres, onde os organizadores esperam reunir 100 mil pessoas.
Ao acolher o norte-americano, May preferiu fazer a política da boa vizinhança, reafirmou que os EUA e o Reino Unido são os aliados "mais próximos" e mostrou otimismo quanto à assinatura de um acordo comercial "que crie empregos e crescimento" nos dois países. "Agora, pelo bem de nossos povos, trabalhemos juntos por um futuro mais próspero", disse.
Enquanto isso, o tabloide "The Sun" divulgava uma entrevista na qual Trump diz que "gosta" de May, mas que ela não escutou seus "conselhos" sobre o rompimento com a União Europeia. Segundo ele, o plano do governo britânico para o "Brexit", que prevê uma zona de livre comércio com a UE, "provavelmente matará" qualquer chance de um acordo comercial com os EUA.
O presidente ainda voltou a apelar ao nacionalismo e, desta vez mirando em toda a Europa, afirmou que a crise migratória está mudando o continente "para pior". "Eu gosto dos países europeus, sou um produto da União Europeia e acho que o que está acontecendo com a Europa é um pecado. Vocês estão perdendo sua cultura", afirmou.
Por fim, Trump também louvou o ex-chanceler britânico Boris Johnson, rival de May no Partido Conservador e que abandonou o governo por causa do Brexit. "Ele tem muito talento, seria um excelente primeiro-ministro", declarou. (ANSA)
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