Salvini vai ao Egito discutir caso de italiano assassinado
CAIRO, 18 JUL (ANSA) - O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, se encontrou nesta quarta-feira (18), no Cairo, com o presidente do Egito, Abdel Fattah al Sisi, para discutir o caso Giulio Regeni, pesquisador italiano assassinado no país africano em janeiro de 2016.
Durante a reunião, Sisi disse a Salvini que tem "vontade e grande desejo de chegar a resultados definitivos no inquérito" e de "fazer justiça". "Me foi prometida clareza, e clareza será feita, com respostas certas em curto prazo", declarou o ministro, que também é vice-premier da Itália.
Regeni estava no Egito para preparar uma tese sobre sindicatos independentes, mas desapareceu no dia 25 de janeiro de 2016. Ele fora visto pela última vez em uma linha de metrô no Cairo, e seu corpo só foi encontrado uma semana depois, com evidentes sinais de tortura.
O italiano frequentava organizações sindicais clandestinas e contrárias ao presidente Sisi, o que levantou a hipótese de crime político, mas o caso segue sem solução.
Responsável pelos serviços de segurança da Itália e secretário da ultranacionalista Liga, Salvini se tornou a principal figura do novo governo, eclipsando o líder do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), Luigi Di Maio, e até o primeiro-ministro Giuseppe Conte. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Durante a reunião, Sisi disse a Salvini que tem "vontade e grande desejo de chegar a resultados definitivos no inquérito" e de "fazer justiça". "Me foi prometida clareza, e clareza será feita, com respostas certas em curto prazo", declarou o ministro, que também é vice-premier da Itália.
Regeni estava no Egito para preparar uma tese sobre sindicatos independentes, mas desapareceu no dia 25 de janeiro de 2016. Ele fora visto pela última vez em uma linha de metrô no Cairo, e seu corpo só foi encontrado uma semana depois, com evidentes sinais de tortura.
O italiano frequentava organizações sindicais clandestinas e contrárias ao presidente Sisi, o que levantou a hipótese de crime político, mas o caso segue sem solução.
Responsável pelos serviços de segurança da Itália e secretário da ultranacionalista Liga, Salvini se tornou a principal figura do novo governo, eclipsando o líder do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), Luigi Di Maio, e até o primeiro-ministro Giuseppe Conte. (ANSA)
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